Greve de pilotos e comissários atrasa e cancela voos nos aeroportos do Brasil

Se está com viagem marcada para o Brasil poderá enfrentar a greve em alguns aeroportos, na escala.

Foto de ©Marcelo Camargo/Agência Brasil

A greve dos aeronautas (profissionais que atuam no interior de uma aeronave, como o comandante ou piloto, co-piloto, comissário de bordo, mecânico de voo, navegador e radioperador de voo), começou na segunda-feira (19), horário de Brasília, no Brasil.

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E pelo jeito irá continuar até que as negociações sejam concluídas. Segundo o jornal Poder 360, a greve afeta os aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont no Rio de Janeiro; Porto Alegre, Brasília, Confis-MG e Fortaleza.

No primeiro dia causou 38 atrasos e 5 cancelamentos de voos somente no Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital paulista, de acordo com levantamento feito pela Infraero até as 11h.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Henrique Hacklaender, informou que a greve foi convocada para ocorrer todos os dias, no início da manhã, entre 6 e 8 horas.

Os aeronautas reivindicam recomposição das perdas inflacionárias, além de ganho real, tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas. Reivindicam também melhorias nas condições de trabalho para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, como a definição dos horários de início de folgas e proibição de alterações nas mesmas, além do cumprimento dos limites já existentes do tempo em solo entre etapas de voos.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) informou que no último final de semana foi apresentada uma proposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) que foi aceita pelas empresas aéreas, mas rejeitada pelos aeronautas. A entidade diz acreditar que as categorias profissionais podem defender seus interesses por todos os meios legítimos, desde que esgotada a via negocial e observada a legalidade.

A Infraero informou que está monitorando o movimento nos seus terminais e, caso necessário, adotará as medidas contingenciais previstas no Plano de Segurança Aeroportuário. A orientação é a de que os passageiros procurem informações sobre seus voos antes de se dirigirem aos aeroportos.

Direitos dos passageiros

A Fundação Procon-SP informou que mesmo não sendo as causadoras dos transtornos ocasionados pela greve dos pilotos de avião, as empresas aéreas têm o dever de prestar toda a assistência para minimizar esses transtornos.

Entre os direitos dos passageiros estão: informação prévia quanto ao cancelamento do voo nos canais de atendimento disponíveis das companhias aéreas; viajar, tendo prioridade no próximo embarque da companhia aérea com o mesmo destino; ser direcionado para outra companhia, sem custo.

O passageiro também pode receber de volta a quantia paga ou hospedar-se em hotel por conta da empresa. Se o consumidor estiver no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer apenas o transporte para a sua residência e desta para o aeroporto; ressarcimento ou abatimento proporcional no caso de ocorrer algum dano material devido ao atraso como, por exemplo, perda de diárias, passeios e conexões; pleitear reparação junto ao judiciário se entender que o atraso causou-lhe algum dano moral (não chegou a tempo a uma reunião de trabalho, casamento etc.).

“Todas estas possibilidades devem ser garantidas sem prejuízo do acesso gratuito à alimentação, utilização de meios de comunicação, transporte etc. O consumidor deve guardar o comprovante de eventuais gastos que teve em decorrência do atraso ou cancelamento, como chamadas telefônicas, refeições, hospedagem, entre outras”, orienta o Procon-SP.

Para obter qualquer um desses direitos, a recomendação do Procon-SP é a de que o consumidor procure o balcão de embarque da companhia para verificar as soluções oferecidas.

Fonte: Agência Brasil

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Número de nascimentos no Japão continua a encolher em ritmo recorde

Publicado em 21 de dezembro de 2022, em Sociedade

Nos primeiros 10 meses deste ano nasceram 669.871 bebês, incluindo crianças estrangeiras, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Japão.

Relatório preliminar mostra que 669.871 bebês nasceram nos primeiros 10 meses deste ano (ilustrativa/banco de imagens)

O Ministério da Saúde do Japão diz em seu relatório preliminar que 669.871 bebês nasceram nos primeiros 10 meses deste ano, incluindo crianças estrangeiras.

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O número é 33.827 a menos, ou 4,8% mais baixo, do que aquele no mesmo período do ano passado. Ainda segundo a reportagem da NHK, o número mensal de nascimentos ano a ano também caiu pelo 9º ano consecutivo desde fevereiro.

A essa taxa, o número nascimentos no Japão em 2022 provavelmente cairá para menos de 800 mil, sendo a primeira vez que isso acontece desde o início dos registros em 1899. Em 2021 houve 811.622 nascimentos.

O Instituto de Pesquisa do Japão projetou no mês passado que cerca de 770 mil bebês nasceriam em 2022.

Já o Instituto Nacional de Pesquisa Populacional e Segurança Social previu em 2017 que o número de nascimentos não ficaria abaixo de 800 mil até 2030.

Fonte: NHK

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