Hong Kong pede ao Japão que retire restrição em aeroportos, 60 mil viajantes são afetados

O Japão restringiu voos diretos de Hong Kong para 4 aeroportos após uma explosão de casos de Covid na China continental.

Terminal do Aeroporto Internacional de Hong Kong (banco de imagens)

O governo de Hong Kong pediu ao Japão que retire uma restrição da covid-19 a qual exige que passageiros de voos originários do centro financeiro desembarquem em apenas 4 aeroportos japoneses designados, dizendo que a decisão impactará cerca de 60 mil passageiros.

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O Japão, que é um destino principal para as pessoas de Hong Kong, disse que limitaria voos do território autônomo, de Macau e China continental a 2 aeroportos de Tóquio, mais Osaka e Nagoia a partir de sexta-feira (30).

A decisão ocorre durante um pico de viagens antes do feriado de Ano Novo Lunar que começa em 22 de janeiro de 2023.

A companhia aérea emblemática de Hong Kong, a Cathay Pacific, disse que estava se engajando ativamente com autoridades japonesas desde as mais recentes restrições de viagem anunciadas na terça-feira (27) e que ofereceria atualizações aos clientes e ao público antes do meio-dia desta quinta-feira.

A Hong Kong Airlines e a Peach Aviation anunciaram que cancelariam algumas rotas de voos por causa das regras.

Os EUA, Índia, Itália e Taiwan agora exigem testes obrigatórios de coronavírus de viajantes da China após a decisão de Pequim de abandonar as políticas rigorosas “zero Covid”.

Em dezembro, a China começou a desmantelar o regime da Covid mais rigoroso do mundo de lockdowns e testes extensivos, colocando sua economia devastada no caminho de uma reabertura completa no ano que vem.

A suspensão das restrições, após protestos disseminados contra elas, significa que a covid-19 está se espalhando amplamente de forma descontrolada e provavelmente infectando milhões de pessoas por dia, de acordo com alguns especialistas internacionais da saúde.

Fonte: Channel News Asia

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Morte do médico da Universidade de Mie foi reconhecida como relacionada ao trabalho

Publicado em 29 de dezembro de 2022, em Sociedade

Depois de mais de 4 anos a delegacia de trabalho reconheceu que a causa da morte do médico foi por excesso de trabalho e estresse psicológico na Universidade de Mie.

À dir. advogado explica sobre o reconhecimento do ‘rosai’ e ‘karoshi’ (CBC TV)

Um médico obstetra de 44 anos que trabalhava como pesquisador na Universidade de Mie teve morte súbita, causada por um problema cardíaco, em 2018. O Escritório de Inspeção de Normas de Trabalho de Tsu reconheceu como rosai (労災) ou causado pelo trabalho. 

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O advogado que representa a família enlutada fez o anúncio em coletiva de imprensa na quarta-feira (28). Em reexame, constatou-se que havia ligação entre as longas jornadas de trabalho e o aparecimento dos sintomas, derrubando o julgamento original, o qual não reconheceu como rosai.

De acordo com o advogado Yoichi Iwai, o médico desmaiou na instalação de pesquisa da universidade, na cidade de Tsu (Mie), em 23 de fevereiro de 2018, quando era professor assistente, e morreu no dia seguinte. 

De acordo com os registros de suas jornadas, as horas extras realizadas antes da morte foram superiores a 100, ultrapassando a linha do karoshi ou morte por excesso de trabalho. Além disso, no período de 2 a 6 meses antes da morte o médico fez cerca de 80 horas extras por mês.  

Em primeira instância a delegacia do trabalho não reconheceu como rosai, por isso, o advogado refez os cálculos das horas de trabalho com base nos registros de login do computador que usava. Também enfatizou o estresse psicológico nos turnos diurnos e noturnos, as longas jornadas de trabalho e a incapacidade de garantir descanso e sono suficientes.

“Faremos o possível para administrar adequadamente as horas de trabalho e trabalhar na gestão da saúde e segurança de nossos funcionários”, declarou um porta-voz da Universidade de Mie depois desse reconhecimento pela justiça trabalhista.

“Espero sinceramente que ninguém tenha essa experiência dolorosa e triste no futuro e, acima de tudo, que ninguém morra por excesso de trabalho“, declarou a esposa enlutada, através do advogado, a qual não desistiu do reconhecimento durante esses mais de 4 anos.

Fontes: Asahi e CBC TV

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