Mapa mostra a fronteira entre as Coreias do Sul e Norte (banco de imagens)
A Coreia do Sul enviou drones por toda a fronteira com o Norte pela primeira vez na segunda-feira (26), em uma ação militar olho por olho sem precedentes após o regime de Kim Jong-un ter despachado cinco veículos aéreos não tripulados ao seu espaço aéreo.
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A troca de drones, que suspendeu brevemente as decolagens em principais aeroportos perto de Seul, ocorreu quando Kim abriu uma grande reunião para estabelecer diretrizes de segurança, econômica e política para o próximo ano, divulgou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA) nesta terça-feira (27).
Kim passou o último ano melhorando seu arsenal atômico, mostrando que não tem interesse em retornar às negociações de desarmamento nuclear que foram paralisadas há 3 anos.
O regime norte-coreano enviou 5 drones para a fronteira na segunda-feira, a primeira vez que isso foi feito em mais de cinco anos.
O primeiro atravessou a fronteira às 10h25 e retornou após sobrevoar por cerca de 3 horas. Mais outros 4 foram detectados à tarde e depois desapareceram dos radares, disse o Estado Maior Conjunto da Coreia do Sul.
A agência de notícias Yonhap disse que um pode ter entrado na área de Seul, possivelmente para tirar fotos do escritório presidencial.
As forças da Coreia do Sul responderam ao enviar caças e helicópteros militares, com a mídia local, incluindo a Yonhap, dizendo que cerca de 100 tiros foram disparados em direção aos drones norte-coreanos que abordaram seu espaço aéreo perto das ilhas na costa oeste.
Kim encontrou espaço para induzir tensões enquanto os EUA e seus aliados focam na guerra da Rússia na Ucrânia.
As ações aumentam os riscos do primeiro conflito mortal em anos, como quando a Coreia do Norte bombardeou a ilha de fronteira sul-coreana de Yeonpyeong com artilharia em 2010.
Fonte: Japan Times