De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), o número de pessoas que cometeram suicídio em 2022 foi de 21.584, um aumento de 577 em relação ao ano anterior.
Desse total, 14.543 foram do sexo masculino, 604 a mais do que no ano anterior, um lamentável maior número em 13 anos. Na análise por faixa etária, destacam-se aumento na faixa dos 40 aos 60 e também na casa dos 80 anos.
Em relação ao sexo feminino, foram 7.041 pessoas, a primeira queda em 3 anos.
Por ocupação, houve um aumento notável de suicídios entre os que recebem aposentadoria ou seguro-desemprego e os que perderam a vaga no trabalho.
O número de alunos do primário, ginasial e colegial que cometeram suicídio de janeiro a novembro do ano passado foi de 441, uma queda de 3 em relação ao mesmo período de 2021.
O motivo mais comum presumido a partir de notas de suicídio e histórias familiares foi “problemas de saúde”, seguido por “problemas familiares”.
A taxa de suicídio, que indica o número por 100 mil habitantes, foi de 17,2 no Japão em 2022 (16,7 em 2021). Yamanashi teve a taxa mais elevada com 24,3, seguido por Akita com 23,7 e Miyazaki com 22,7.
Segundo o MHLW, um dos motivos para o aumento das pessoas que tiraram a própria vida é que pode-se considerar a influência dos relatos de suicídio de celebridades. Mas o governo emitiu uma nota dizendo que “gostaríamos de aprofundar a análise com base nos valores confirmados”.
Fontes: ANN e Asahi