XBB.1.5 é a variante da Covid mais transmissível identificada até agora, diz OMS

A XBB1.5, apelidada de ‘Kraken’, é mais contagiosa devido à mutação a qual permite que o vírus se firme às células humanas e se repliquem facilmente.

A XBB.1.5 está se espalhando rápido nos EUA (ilustrativa/banco de imagens)

Uma nova variante da covid-19 que se espalha rápido nos EUA e em partes da Europa está levando a preocupações sobre um aumento nas infecções, mas especialistas dizem que a cepa, enquanto altamente contagiosa, não parece deixar as pessoas mais doentes.

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A mais recente sublinhagem da ômicron, a XBB.1.5, é a “subvariante mais transmissível que foi detectada até agora”, disse um funcionário da Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (4).

Entretanto, não há indicação que ela seja mais grave do que versões anteriores da ômicron, disse a epidemiologista de doenças infecciosas, Maria Van Kerkhove, a líder técnica da covid-19 da OMS.

Cientistas continuam a reunir dados e analisar a XBB.1.5, mas grandes preocupações vão surgir apenas se a subvariante mudar em comportamento e liderar a propagação e mais sintomas graves, disseram especialistas.

O número de infecções nos EUA vem dobrando a cada duas semanas, e a XBB.1.5 é agora a variante mais comum no país, disse a mídia do país.

A subvariante foi detectada em pelo menos 29 países até agora e a OMS alertou sobre sua vantagem de crescimento devido a sua natureza altamente transmissível.

A OMS ainda não tem quaisquer dados sólidos sobre a gravidade da XBB1.5. Especialistas acreditam que os sintomas são muito similares a outras variantes da ômicron.

Fonte: Channel News Asia

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Na realidade o número de testados positivo deve ser muito maior na 8.ª onda

Publicado em 6 de janeiro de 2023, em Sociedade

Com o elevado número de óbitos pela covid, acredita-se que o número real de pessoas testadas positivo deva ser muito maior do que o anunciado diariamente.

Imagem ilustrativa de coronavírus (RawPixel)

Segundo os dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), na oitava onda de infecção o número de pessoas testadas positivo é menor do que na anterior, mas os óbitos são mais elevados.

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O número de mortes chegou a 420 em 29 de dezembro, jamais ocorrido antes nesta epidemia da infecção pelo coronavírus. 

O diretor Yutaka Kobayashi, do Hospital Geral Sakura, de Oguchi-cho (Aichi), analisa que o motivo pode ser porque “o número de pessoas infectadas não reflete a situação real”.

Segundo o diretor Kobayashi, os kits de teste de antígeno agora estão facilmente disponíveis. Na sua análise, mais pessoas, especialmente jovens e aquelas com sintomas leves, testam positivo, se tratam em casa e não informam os centros de saúde, os quais repassam as informações como oficiais.  

Além disso, ainda não há dados mostrando um aumento repentino na taxa de mortalidade devido às variantes e subvariantes. “O fato de ocorrerem muitas mortes significa que há mais pessoas infectadas que não foram registradas pelos centros de saúde”, analisa. 

Portanto, quando uma pessoa obtém resultado positivo no teste de antígeno comprado na farmácia ou pela web, deve comunicar o centro de saúde.

Fonte: Tokai TV

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