No ano passado, o número de violações penais registradas pelas polícias das 47 províncias aumentou pela primeira vez em 20 anos, mais de 5% em relação ao ano de 2021.
A Agência Nacional de Polícia do Japão (NPA) expressou a preocupação dizendo que “a situação dos crimes em nosso país chegou em uma condição grave”.
No total a soma de crimes como homicídios e estupro, além de todos os demais, chegou a 601.389 casos em 2022. Esse total é bem maior – 33.285 casos a mais – do que o então amargo recorde de 568.104 no pós-guerra.
- 201.619 ocorrências de furtos de bicicleta, furtos nas ruas, agressões, entre outros, marcam aumento de 14%
- 9.536 crimes graves como roubo, incêndio criminoso e agressão sexual, tiveram aumento de 8%
- 17.520 crimes de fraude especializada causaram prejuízos de cerca de 36,14 bilhões de ienes, 28% a mais que o ano anterior
- 115.730 crimes de todos os tipos de abuso infantil (crianças e adolescentes até 18 anos), um amargo recorde
- Além de tudo isso, ainda o número de crimes graves como homicídio – incluindo o do ex-premiê Shinzo Abe – além de roubos e latrocínios, aumentaram, causando ansiedade na população.
A NPA informou que os cibercrimes também tiveram aumento, como os de invasão em contas privadas, os de ransomware, com cobrança de resgate às empresas afetadas e outros, tiveram aumento de 57%.
Esses números são a soma dos casos criminais denunciados ou descobertos, portanto, acredita-se que haja mais danos potenciais.
A intenção da NPA é revisar a distribuição dos policiais de acordo com os vários crimes e promover a cooperação entre os departamentos.
Fontes: ANN e NHK