Dramática situação dos 1,5 milhão de desabrigados na Turquia

A maioria ainda não recebeu tendas e dorme em estufas agrícolas ou em locais precários, apesar da reclamação das vítimas.

Estufa agrícola serve de abrigo para os flagelados da Turquia, em condições precárias (FNN)

O forte terremoto de magnitude 7,8, acompanhado de uma réplica de 7,5, em 6 deste mês, causou a morte de mais de 50 mil pessoas na Turquia, onde foi o epicentro, e em uma parte da Síria.

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Na Turquia, calcula-se que o número de pessoas desabrigadas seja de mais de 1,5 milhão, e passadas quase 3 semanas, ainda faltam barracas e comida, aumentando a insatisfação das vítimas.

No distrito de Ekinci, no sul de Hatay, foram enviadas apenas 250 tendas, mas são 30 mil pessoas flageladas. Muitas delas passam seus dias e noites sob estufas agrícolas, com as crianças e idosos

“O que devemos fazer? Pagamos impostos mas não há apoio do governo. Nem um único funcionário do governo veio”, disse uma mulher que perdeu tudo no terremoto.

Além de não terem um lugar para repouso, higiene e preparo da comida, o que chega de alimentação é insuficiente. 

A disparidade de apoio tem sido criticada pela população, pois dependendo da região os desabrigados receberam tendas e até os alojamentos começaram a ser entregues.

De um lado os escombros e de outro, o povo esperando por comida na Turquia (FNN)

Fonte: FNN

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Fenômeno da infestação do ser marinho tóxico

Publicado em 24 de fevereiro de 2023, em Sociedade

Essa criatura tóxica não costuma sobreviver ao inverno do Mar do Japão, mas por algum motivo tem aparecido aos montes e há risco de aumento explosivo.

Parente próximo do ouriço do mar, só que venenoso (FNN)

Em fevereiro foi visto um grande número de criaturas tóxicas no porto da cidade de Uozu (Toyama). São da espécie de ouriço do mar, chamados de Diadema setosum ou gangazerui em japonês (ガンガゼ類).

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Esses parentes do ouriço do mar têm espinhos longos, pontiagudos e venenosos, por isso, o governo local chama a atenção da população para não tocá-los.

“Para ser sincero, fiquei surpreso quando os vi pela primeira vez em grande quantidade”, disse Tomoharu Kimura, do Uozu Aquarium, o qual conduziu uma pesquisa fazendo mergulho e em uma área pequena encontrou mais de 50 dessas criaturas, perto da costa. 

“Em um ano normal, esses parentes do ouriço do mar não suportam a temperatura da água no inverno frio e morrem. Mas, este ano, a temperatura (da água) está mais elevada do que o normal”, explicou Kimura.  

No Oceano Pacífico, onde a temperatura da água é mais elevada, essa espécie – Diadema setosum – causa um impacto negativo na pesca, pois come algas e outras variedades importantes para o ecossistema. Por isso, é chamada de causadora da desertificação do mar.

Em 2023 já se constataram mudanças ecológicas no mar, como o surgimento de baleias e focas na costa, como uma variedade de peixes mortos nas praias. Acredita-se que todos esses fenômenos venham ocorrendo por causa da temperatura da água do mar.

Segundo Kimura, existe o risco de aumento explosivo desses parentes do ouriço do mar, em toda a baía de Toyama, o que requer cautela a esse fenômeno.

Diadema setosum no fundo do mar, perto da costa (FNN)

Fonte: FNN

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