O forte terremoto de magnitude 7,8, acompanhado de uma réplica de 7,5, em 6 deste mês, causou a morte de mais de 50 mil pessoas na Turquia, onde foi o epicentro, e em uma parte da Síria.
Na Turquia, calcula-se que o número de pessoas desabrigadas seja de mais de 1,5 milhão, e passadas quase 3 semanas, ainda faltam barracas e comida, aumentando a insatisfação das vítimas.
No distrito de Ekinci, no sul de Hatay, foram enviadas apenas 250 tendas, mas são 30 mil pessoas flageladas. Muitas delas passam seus dias e noites sob estufas agrícolas, com as crianças e idosos.
“O que devemos fazer? Pagamos impostos mas não há apoio do governo. Nem um único funcionário do governo veio”, disse uma mulher que perdeu tudo no terremoto.
Além de não terem um lugar para repouso, higiene e preparo da comida, o que chega de alimentação é insuficiente.
A disparidade de apoio tem sido criticada pela população, pois dependendo da região os desabrigados receberam tendas e até os alojamentos começaram a ser entregues.
Fonte: FNN