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Fenômeno da infestação do ser marinho tóxico

| Sociedade

Essa criatura tóxica não costuma sobreviver ao inverno do Mar do Japão, mas por algum motivo tem aparecido aos montes e há risco de aumento explosivo.

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Parente próximo do ouriço do mar, só que venenoso (FNN)

Em fevereiro foi visto um grande número de criaturas tóxicas no porto da cidade de Uozu (Toyama). São da espécie de ouriço do mar, chamados de Diadema setosum ou gangazerui em japonês (ガンガゼ類).

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Esses parentes do ouriço do mar têm espinhos longos, pontiagudos e venenosos, por isso, o governo local chama a atenção da população para não tocá-los.

“Para ser sincero, fiquei surpreso quando os vi pela primeira vez em grande quantidade”, disse Tomoharu Kimura, do Uozu Aquarium, o qual conduziu uma pesquisa fazendo mergulho e em uma área pequena encontrou mais de 50 dessas criaturas, perto da costa. 

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“Em um ano normal, esses parentes do ouriço do mar não suportam a temperatura da água no inverno frio e morrem. Mas, este ano, a temperatura (da água) está mais elevada do que o normal”, explicou Kimura.  

No Oceano Pacífico, onde a temperatura da água é mais elevada, essa espécie – Diadema setosum – causa um impacto negativo na pesca, pois come algas e outras variedades importantes para o ecossistema. Por isso, é chamada de causadora da desertificação do mar.

Em 2023 já se constataram mudanças ecológicas no mar, como o surgimento de baleias e focas na costa, como uma variedade de peixes mortos nas praias. Acredita-se que todos esses fenômenos venham ocorrendo por causa da temperatura da água do mar.

Segundo Kimura, existe o risco de aumento explosivo desses parentes do ouriço do mar, em toda a baía de Toyama, o que requer cautela a esse fenômeno.

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Diadema setosum no fundo do mar, perto da costa (FNN)

Fonte: FNN


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