Quantos mísseis Tomahawk fabricados nos Estados Unidos serão adquiridos para serem usados na capacidade de contra-ataque, era uma pergunta constante dos parlamentares da Dieta.
Finalmente, na segunda-feira (27), o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse em plenário que serão 400 unidades, dentro da verba dos 211,3 bilhões de ienes da proposta orçamentária inicial para o novo ano fiscal, para a defesa do país.
Em relação ao Tomahawk, Kishida foi questionado sobre o número de unidades a serem adquiridas, e sempre se absteve de divulgar o número dizendo que “não é apropriado informar os detalhes”.
Em resposta a essa postura, as críticas aumentaram, como “tudo é um segredo, um segredo”, apontou Kenta Izumi, líder do Partido Democrático Constitucional do Japão.
Dentro do Ministério da Defesa do Japão, havia uma visão negativa de que isso revelaria a capacidade das Forças de Autodefesa de continuar lutando em caso de emergência. Um alto funcionário do ministério disse para o jornal Asahi que “se disser o número de Tomahawks, teremos que lhe dizer o número de outros mísseis”.
Então, por que Kishida divulgou o número da aquisição? Segundo uma fonte do Ministério da Defesa, para o Asahi, foi levado em consideração que os Estados Unidos planejam anunciar o número da compra japonesa por volta de maio. Nesse caso, permanece a questão de por que não foi anunciado antes.
Segundo uma fonte do Ministério da Defesa, cada míssil desse modelo custa em torno de 300 a 500 milhões de ienes, disse para a ANN.
O BGM-109 Tomahawk, um míssil de cruzeiro, subsônico e de longo alcance, é conhecido como Tomahawk Land Attack Missile, ou seja, míssil de ataque terrestre.
Fontes: ANN e Asahi