Honda adaptará fábricas existentes nos EUA para produzir veículos elétricos

A Honda transformará sua fábrica de Marysville em Ohio para que ela possa produzir veículos elétricos no futuro.

O Honda E no Motor Show Internacional de Genebra, na Suíça em 2019 (banco de imagens)

A Honda adaptará suas 2 linhas de produção em uma planta de Ohio para produzir veículos elétricos (VEs), a qual ela espera lançar em 2026.

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A montadora japonesa está se empenhando em criar uma linha de produção completamente integrada para tais veículos.

A renovação, programada para ser concluída em janeiro de 2024, permitirá que sua planta de Marysville em Ohio produza veículos elétricos e a combustão, anunciou a Honda na quarta-feira (15).

Atualmente, as 2 linhas produzem carros convencionais e modelos híbridos, mas elas serão consolidadas em uma no plano VE. A Honda planeja transferir a produção de seus sedans Accord da planta para uma outra em Indiana no ano de 2025.

A Honda também adaptará outras duas plantas em Ohio. Na fábrica East Liberty também haverá mudanças para que ela possa produzir VEs. Na unidade de motores de Anna, a Honda transferirá gradualmente partes do processo de produção para sua fábrica de motores no Alabama a partir de março e usará espaços vagos para fabricar caixas de bateria.

A montadora japonesa havia anunciado em outubro do ano passado que investiria US$700 milhões nessas 3 plantas em Ohio para estabilizar um sistema de produção de VEs.

Ela também está consolidando uma fábrica para produzir baterias automotivas em Ohio com a sul-coreana LG Energy Solutions.

Fonte: Asia Nikkei

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Coreia do Norte lança míssil de longo alcance nesta quinta-feira

Publicado em 16 de março de 2023, em Ásia

O míssil balístico de longo alcance caiu em águas fora da Zona Econômica Exclusiva do Japão, a cerca de 250Km a oeste de uma ilha de Hokkaido.

Kim Jong-un continua com o ritmo frenético de lançamentos de mísseis (NHK)

A Coreia do Norte disparou um míssil de longo alcance poderoso na manhã desta quinta-feira (16), disse o Ministério da Defesa do Japão, em uma demonstração de força poucas horas antes do encontro entre o primeiro-ministro Fumio Kishida e o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol em Tóquio para a primeira cúpula formal de ambos.

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Segundo o ministério, a arma “da classe de míssil balístico intercontinental” viajou 70 minutos por cerca de mil quilômetros e atingiu uma altitude máxima de 6.000Km, antes de cair em águas fora da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Japão, a cerca de 250Km a oeste de uma ilha de Hokkaido, Oshima.

Acredita-se que o míssil tenha sido disparado em uma trajetória de “loft”, o que significa que ele foi lançado quase verticalmente para evitar o sobrevoo em países vizinhos.

O ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, disse que Tóquio estava trabalhando com aliados e parceiros para continuar a analisar o lançamento.

A Coreia do Sul também confirmou o disparo, dizendo que um único “míssil balístico de longo alcance” havia sido disparado.

Na reunião tão esperada entre Yoon e Kishida, eles devem discutir sobre reforçar a cooperação de segurança, visto que eles buscam colocar as rédeas nas ambições nucleares da Coreia do Norte enquanto também tomam medidas para finalizar uma solução à questão do trabalho em tempos de guerra e estimular a relação paralisada.

A Coreia do Norte tem mantido seu tórrido ritmo de lançamento de mísseis neste ano, disparando dois de curto alcance em direção ao Mar do Japão na terça-feira (14), um dia após ter lançado dois mísseis de cruzeiro estratégicos de um submarino pela primeira vez.

Fonte: Japan Times

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