Linha de chicletes Xylish da Meiji vai se transformar em gomas (NTV)

A Meiji anunciou no dia 13 que vai parar de produzir os chicletes Xylish, lançados no final de março de 1997. 

O xilitol, um adoçante natural das fibras dos vegetais, além de ser bem menos calórico – 40% a menos do que a sacarose – ainda ajuda a promover a saúde bucal, por isso, é muito usado para prevenção das cáries. 

Por isso, a Meiji, continuará com a marca Xylish mas migra a produção a partir de abril, para as gomas, a serem lançadas no dia 4. Passarão a ter as embalagens com o logo, sob o nome de Xylish Gummy Crystal Mint.

Xylish é a primeira goma do Japão contendo xilitol. Depois de atingir o pico de vendas de chicletes no ano fiscal de 2007, começaram a cair e no ano fiscal de 2021, foram de cerca de 3 bilhões de ienes, uma queda de 90% em relação ao ano fiscal de 2007. 

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Um dos motivos foi a relutância dos consumidores em tirar o que põem na boca devido à epidemia do coronavírus e também porque as gomas de diversos sabores e formatos vêm aumentando a fatia do mercado. 

Xylish Gummy Crystal Mint também contém xilitol para reproduzir a sensação refrescante. Tem uma textura mastigável como chiclete mas não precisa ser descartada. O público-alvo da Meiji são consumidores entre 30 e 50 anos, e o preço estimado no varejo será de 140 ienes.

“Como resultado da produção e repetidos exames, conseguimos obter uma sensação refrescante que dura da boca à garganta, que não pode ser experimentada com chiclete”, explicou um porta-voz da Meiji a respeito da nova linha de gomas.

De acordo com a empresa de pesquisa Intage, empresa sediada em Tóquio, o mercado de chicletes em 2021 foi de 59,3 bilhões de ienes, em comparação com 63,5 bilhões de ienes para gomas. Pela primeira vez nesse ano, as gomas que estão em alta ultrapassaram as vendas de chicletes no Japão. Elas têm sido tendência, ao ponto de aberturas sequenciais de lojas especializadas e grande ampliação de novas marcas. 

Reprodução das imagens de uma das embalagens da goma Xylish (Nikkei)

Fontes: Nikkei e NTV