O Guaraná Antarctica é um refrigerante verde amarelo criado e lançado há mais de 200 anos no Brasil, hoje pertencente a AmBev.
Desde 1981, a empresa Arai Shoji, situada na cidade de Hiratsuka (Kanagawa), vende exclusivamente o tradicional refrigerante no Japão e está expandindo os canais de vendas para popularizá-lo.
Esse refrigerante é preparado das frutas vermelhas da planta nativa do Brasil e de outros países da América do Sul, ricas em cafeína e tanino. O Guaraná Antarctica é feito de um extrato diluído desse tônico das frutas. Caracterizado por seu sabor refrescante, possui uma alta participação entre as muitas bebidas de guaraná disponíveis no mercado brasileiro.
A empresa Arai Shoji foi fundada em 1920 e o conselheiro e fundador foi quem conseguiu obter os direitos de comercialização desse refrigerante pioneiro no Brasil, graças aos seus contatos. Assim, importa a bebida da AmBev, com o mesmo sabor original, mas o rótulo da lata é feito de acordo com as especificações japonesas.
Os primeiros canais de venda foram abertos na província de Gunma, onde há indústrias que empregam os brasileiros. Para que a população brasileira pudesse desfrutar do sabor original, foram expandindo os canais para as lojas e supermercados.
Atualmente a empresa despacha anualmente 120 mil caixas do Guaraná Antarctica, ou seja, são quase 2,9 milhões de latas de 350 ml distribuídas no Japão.
No entanto, tem um desafio pela frente, a fim de conquistar o público mais jovem, por isso, investirá no aumento do reconhecimento desse refrigerante, através das redes sociais. “No Japão, todas as geladeiras têm mugicha, no Brasil tem guaraná”, comparando a popularidade no país de origem, disse um dos diretores.
Para chegar a popularizar esse refrigerante tão amado pelos brasileiros, no arquipélago japonês, serão usadas estratégias para que a consumam por quem pratica esportes e também durante o lazer, como o churrasco.
A empresa tem uma página web onde vende os produtos importados chamada Arai Mart (toque aqui para abrí-la) e, claro, tem também o Guaraná Antarctica.
Fonte: Kanagawa Shimbun