Japão aprova primeira pílula abortiva

Espera-se que o medicamento ‘Mefeego’ seja uma nova opção que poderia aliviar o estresse físico e mental sobre a mulheres.

O Mifegymso (Mefeego), medicamento desenvolvido pela farmacêutica britânica Linepharma International (NHK)

Um painel do Ministério da Saúde aprovou na sexta-feira (21) a fabricação e comercialização de uma pílula abortiva no Japão pela 1ª vez, abrindo o caminho para sua autorização formal e vendas já nesta primavera.

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Visto que abortos nos estágios iniciais de gestações no Japão são atualmente limitados a procedimentos cirúrgicos, espera-se que o medicamento “Mefeego” desenvolvido pela farmacêutica britânica Linepharma International seja uma nova opção que poderia aliviar o estresse físico e mental sobre a mulheres.

O medicamento pode ser usado para encerrar gestações de até 63 dias, ou 9 semanas, e é produzido a partir de uma combinação de mifepristona, que bloqueia um hormônio da gravidez, e misoprostol, que estimula contrações uterinas.

De acordo com um ensaio doméstico com 120 mulheres que optaram pelo aborto, em 93% dos casos o medicamento foi eficaz dentro de 24 horas após ingestão.

Embora 59% das mulheres tenham apresentado sintomas como dores abdominais ou vômito, eles foram leves ou moderados. Houve 4 casos de sintomas graves, como sangramento abdominal e infecção bacteriana.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclui o medicamento na lista daqueles essenciais para aborto. Ele está disponível em 80 países, de acordo com a Linepharma.

O Mefeego não será coberto pelo seguro nacional de saúde do Japão.

Fonte: Mainichi, Japan Times

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Sites piratas de anime são fechados por autoridades no Brasil

Publicado em 22 de abril de 2023, em Brasil

Primeira investigação do tipo tem como alvo operações ilegais que custam bilhões de dólares para a indústria.

Só no Brasil, a pirataria custa a produtores cerca de ¥200 bilhões por ano (Wikimedia Commons, banco de imagens)

Uma investigação sobre compartilhamento ilegal de anime no Brasil fechou 36 sites, soube o site Asia Nikkei, marcando a primeira medida repressiva do tipo no país.

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Prejuízos de pirataria são um problema grave para a indústria de anime japonesa, que comandava um mercado global de ¥2,7 trilhões (US$20.4 bilhões) em 2021, de acordo com a Associação Japonesa de Animações. O número foi 13% a mais do que no ano anterior.

Só no Brasil, a pirataria custa a produtores cerca de ¥200 bilhões por ano.

Os sites fechados incluem o Animes Online, o maior site pirata no país, de acordo com a Associação de Distribuição de Conteúdo no Exterior (CODA), um grupo sediado em Tóquio. Dos 20 principais sites piratas sediados no Brasil, 12 foram fechados, disse a CODA.

Em novembro, a Toho e outros dois grandes estúdios japonesas procuraram o CODA para apresentar queixas criminais junto à polícia brasileira contra 4 dos sites.

Desde fevereiro, agências da polícia no Brasil se reuniram para lançar a Operação Animes. No geral, autoridades forçaram 31 sites piratas a fecharem enquanto outros 5 fizeram isso voluntariamente.

Os sites ilegais ofereciam uma variedade de títulos populares, como Jujutsu Kaisen ou aqueles na franquia Gundam. Os sites eram em português e as legendas estavam na mesma língua. Entre 70% e 90% do tráfego de usuários vinha do Brasil.

Autoridades japonesas começaram a dar atenção à pirataria em 2017. Funcionários do governo nomearam em 2018 o site pirata doméstico Mangamura ao condenar atividades ilegais.

Como resultado das repressões no Japão, operadores de site piratas em língua japonesa começaram a usar servidores na China e Sudeste Asiático para escapar de processos. Autoridades nesses locais começaram a cooperar com companhias japonesas para romper operações.

Fonte: Asia Nikkei

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