A gigante farmacêutica dos EUA, a Johnson & Johnson (J&J) propôs na terça-feira (4) um acordo de US$8,9 bilhões para resolver processos de anos alegando que seus produtos de talco causaram câncer.
A empresa sediada em Nova Jersey disse que o acordo proposto, que precisa de aprovação de um tribunal de falências, “resolverá de modo equitativo e eficiente todos os processos de litigação de talco cosmético”.
A J&J vem enfrentando milhares de processos por pó de talco contendo vestígios de amianto culpados por causar câncer no ovário.
A empresa nunca admitiu irregularidades, mas parou de vender talco para bebê nos EUA e Canadá em maio de 2020.
“A companhia continua a acreditar que essas alegações são ilusórias e falta mérito científico”, disse Eril Haas, vice-presidente de litigação da J&J em uma declaração.
A J&J disse que os US$8,9 bilhões seriam pagos a dezenas de milhares de requerentes ao longo de 25 anos através de uma subsidiária da Johnson & Johnson, que foi estabelecida para endereçar as afirmações e pediu proteção por falência.
Antes, a J&J havia proposto um acordo de US$2 bilhões em resposta às alegações de que seu talco causou cânceres ginecológicos.
A empresa disse que o acordo proposto “não é uma admissão de irregularidades, nem uma indicação de que a companhia mudou sua posição de longa data de que seus produtos de talco são seguros”.
Fonte: Channel News Asia