No ano fiscal de 2022, quatrocentas e sessenta e três companhias pediram falência devido aos altos preços (ilustrativa/banco de imagens)
Os preços altos estão começando a colocar pressão sobre negócios de pequeno e médio porte no Japão, forçando um número recorde a ir à falência enquanto o país fica atrás de países no Ocidente em passar os custos crescentes aos clientes.
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No ano fiscal de 2022, quatrocentas e sessenta e três companhias pediram falência devido aos altos preços ou incapacidade de passar os custos aos clientes, de acordo com a Teikoku Databank.
O número foi 3,4 vezes maior do que os 136 casos do ano fiscal de 2021. Só em março deste ano houve 67 casos, um alta recorde para um único mês.
Exemplos da tendência podem ser vistos no país. Em 1º de março, a operadora de uma empresa que vende carnes em Osaka pediu falência.
Os lucros foram poucos devido às dificuldade em passar os custos, e o estabelecimento terminou com dívidas de ¥300 milhões (US$2,2 milhões), de acordo com o Tokyo Shoko Research.
Uma operadora de fonte de água termal em Fukushima, impactada pela redução de clientes durante a pandemia e custos de combustíveis mais altos, pediu processo de reabilitação civil em 28 de fevereiro.
Suas dívidas, incluindo aquelas de uma companhia afiliada, totalizaram ¥2,5 bilhões, de acordo com a Teikoku Databank.
Custos estão sendo passados aos clientes de forma mais lenta no Japão do que nos EUA e Europa.
Fonte: Asia Nikkei