Raios e granizo em Kinki e Tokai

Repentinamente o céu ficou escuro na tarde de segnda-feira, com raios e granizo em Kinki e Tokai.

Granizo em Ashiya (vídeo enviado por telespectadora da ANN)

Com a entrada de uma frente fria em parte do arquipélago principal do Japão, de Kinki a Tokai ocorreram fenômenos naturais inesperados, na segunda-feira (15).

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Após as 15h, as nuvens pesadas foram a causa da chuva intensa, como também de raios em parte de Shiga, Hyogo, Osaka, Aichi, Gifu, Nagano e outras províncias.

Com essa instabilidade, além dos raios foram registradas chuvas de granizo em Ashiya (Hyogo) e também em Ogaki (Gifu).

Segundo uma telespectadora da ANN, após as 15h, o céu ficou repentinamente escuro em Ashiya e viu uma queda de granizos, do tamanho das balas chamadas de conpeito (金平糖), causa do barulho ao baterem contra o chão e os carros.

O mesmo foi testemunhado por um homem residente em Ogaki, o qual relatou que ficou com receio de danos nos carros, mas logo passou.

Fontes: WeatherNews e ANN

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Mais de 5 mil ‘mansões de lixo’ no Japão em 5 anos

Publicado em 16 de maio de 2023, em Sociedade

Diversas prefeituras do país têm lutado contra o aumento do número de casas acumuladoras de resíduos, as chamadas ‘mansões do lixo’.

Uma casa com acúmulo de lixo no Japão (Sankei)

Em meio a uma série de casos em que os governos locais têm que lidar com as chamadas “mansões do lixo“, o Ministério dos Assuntos Internos e Comunicação do Japão (SOUMU), iniciou uma pesquisa junto às prefeituras e agências, argumentando que “o governo não tomou medidas suficientes”.

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Segundo o levantamento do Ministério do Meio Ambiente do Japão (ENV), divulgado em março deste ano, o número dessas casas acumuladoras de lixo passou de 5 mil nos últimos 5 anos.

O objetivo da pesquisa é divulgar a situação atual, exigindo medidas do governo nacional na resolução do problema, responsabilidade exercida atualmente pelas prefeituras e há um pedido para criação de leis.

Em setembro do ano passado, o ENV fez um levantamento desses casos em 1.741 cidades de todo o país.

Entre abril de 2018 e setembro de 2022, 661 cidades responderam que tinham conhecimento sobre as “mansões do lixo“, cujo total subiu para 5.224 em 661 cidades.

Entre as províncias, Tóquio teve o maior número de casos com 880, seguida por Aichi com 538 e Chiba com 341. Quase metade dos casos foi resolvido através de orientações aos proprietários e familiares, além do apoio das prefeituras, como a retirada do lixo.

As casas acumuladoras de lixo geram diversos impactos negativos no cotidiano dos moradores, como ameaça à saúde pública; na prevenção de desastres e no transporte, por isso, quando os proprietários argumentam que “não é lixo” e sim direito de propriedade, torna-se difícil resolver o problema por terceiros.

A legislação atual limita a resolução do problema e algumas prefeituras elaboraram suas próprias portarias como forma de resolver o problema, inclusive obrigando a execução da retirada do lixo.

Fonte: Sankei

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