Até domingo (7), o total de vítimas do forte terremoto de intensidade 6, ocorrido pouco depois das 14h30 de sexta-feira (5), com epicentro em Suzu (Ishikawa), é de 33 pessoas feridas e uma morte.
Mais de uma centena de casas estão sem abastecimento de água em Suzu. Há centenas de pessoas desabrigadas por terem perdido parcial ou totalmente a casa por causa dos fortes tremores, especialmente em Suzu e Noto. Elas estão passando as noites em abrigos providenciados pelas prefeituras.
Praticamente 50% dessas pessoas são da terceira idade e há uma preocupação de como ajudá-las a fazer a retirada dos entulhos, já que começou a chover desde sábado a noite. Um idoso disse para o Mainichi que “gostaria que a prefeitura determinasse logo um local para levar os entulhos e ajudasse a recolhê-los”.
O governo pediu muita cautela com a chuva, pois pode acelerar a ocorrência de deslizamentos.
Além disso, a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) informou que as réplicas poderão continuar mais alguns dias, incluindo de alta intensidade.
Certidão de calamidade
A certidão de calamidade ou り災証明書, lê-se risai shomeisho, é um documento importante que as pessoas que sofreram danos em suas casas, causados pelo desastre, para solicitar assistência pública e também apresentá-lo para a companhia seguradora.
A cidade mais afetada foi Suzu (Ishikawa), por isso, esse guichê da prefeitura já está atendendo desde a manhã de segunda-feira (8).
Um homem na faixa dos 50 anos acompanhou sua mãe para solicitar a certidão de calamidade. “Vim para visitá-la e ia voltar para Quioto onde moro, quando ocorreu o terremoto, mas preciso providenciar o conserto do telhado da casa para ela, o mais rápido possível, pois tememos as réplicas”, disse para a NHK.
Fontes: NHK, AMJ e Mainichi