Tatuagens poderão ser permitidas nas forças de autodefesa no Japão

A escassez de novos recrutas está levando o governo a rever as medidas em relação ao alistamento de pessoal.

Imagem: ANN

O Ministério da Defesa do Japão indicou que vai considerar mudanças no processo de recrutamento de pessoas podendo aceitar pessoas com tatuagens, que até o momento é proibido.

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Conforme a escassez de pessoal se torna mais grave, medidas estão sendo consideradas para resolver o problema. O legislador do Partido Liberal Democrático Masahisa Sato disse: “Mesmo que os jovens membros estejam realmente motivados e queiram ingressar, a presença de tatuagens, que, muitas vezes, são feitas por moda ou por diversão, é um problema do ponto de vista do fortalecimento das forças do exército, e acho que devemos repensar.”

A razão por trás destas considerações é a diminuição do número de novos recrutas. No ano fiscal de 2022, o número de candidatos foi apenas 40% do planejado.

O Diretor de Educação de Membros do Ministério da Defesa, Kazuhito Machida, comenta: “(No ano passado) houve apenas 400.000 recém-nascidos de ambos os sexos, número muito baixo, então, temos que considerar medidas para elevar a base de recrutas”.

As Forças de Autodefesa têm a missão de proteger o país e o povo. Nos últimos anos, atuaram em operações de resgate e restauração em casos de desastres, como terremotos, e trabalhando para situações hipotéticas como resposta a lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte entre outros assuntos ligados diretamente a segurança e subsistência dos cidadãos no Japão e no exterior.

Apesar de um trabalho tão importante, no ranking de “empregos que você não quer que seu filho tenha” fica em 3º lugar.

Sobre a situação atual das Forças de Autodefesa, muitos comentários no Twitter dizem: “Não é mais eficaz melhorar o tratamento do que tatuagens?” ou “Pare com o assédio sexual e o assédio de poder primeiro”.

Fonte: ANN

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Ovos do Brasil salvam mais empresas do Japão

Publicado em 12 de maio de 2023, em Economia

Uma das maiores fornecedoras de ovos para os fabricantes de produtos alimentícios e mais um fabricante irão usar ovos do Brasil.

Ovo quebrado sobre bancada (Wikimedia)

A escassez dos ovos de galinha no Japão continua e mais empresas salvam sua produção recorrendo à importação do Brasil

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Na quinta-feira (11) a gigante que fabrica maionese e outros alimentos, a Kewpie, anunciou que suprirá a crise dos ovos no Japão com os “Made in Brazil”.

Um dos motivos é que o Brasil não foi afetado pela gripe aviária, como muitos países. Em relação à qualidade, não há diferença com os produzidos no Japão.

Informou que a importação será dos ovos com casca, em estado refrigerado, e pretende vendê-los entre os parceiros de negócios que necessitam deles. Isso significa que planeja fornecer no estado “líquido”. Mas, os ovos do Brasil não serão usados para produção de maionese.

Ovos inteiros em bandeja (Flickr)

A Ifuji Sangyo, com sede na província de Fukuoka, importante no fornecimento de ovos congelados, “líquidos” ou processados, fornecedora de outras indústrias e restaurantes, anunciou na segunda-feira (8) que começou a importação do Brasil

O presidente Munenori Fujii disse que “há uma grande necessidade de fornecimento estável, mas a aquisição doméstica por si só não é suficiente”.

A empresa é líder nacional em “ovos líquidos“, fornecidos para os fabricantes de alimentos, pois são usados ​​como ingredientes para pães, doces e maionese. A Ifuji movimenta cerca de 1,2 bilhão de ovos por ano e, se o atual volume de importação continuar, cerca de 8% virão do Brasil.

Fontes: JNN, Nishi Nippon e ZakZak

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