O aspartame é usado em milhares de produtos no mundo incluindo a Diet Coke (ilustrativa/banco de imagens)
Um popular adoçante artificial usado em milhares de produtos no mundo incluindo a Diet Coke, sorvetes e gomas de mascar será declarado um possível risco de câncer aos humanos, de acordo com reportagens.
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O ramo de pesquisa de câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), conduziu uma revisão de segurança do aspartame e publicará um relatório no mês que vem.
Ele está se preparando para classificar o adoçante como “possivelmente cancerígeno aos humanos”, divulgou a agência de notícias Reuters na quinta-feira (29). Isso significaria que há certa evidência ligando o aspartame ao câncer, mas que isso é limitado.
O IARC tem mais duas categorias graves, “provavelmente cancerígeno aos humanos” e “cancerígeno aos humanos”.
A ação provavelmente provará ser controversa. O IARC enfrentou críticas por causar alarme sobre substâncias ou situações difíceis de evitar.
A revisão de segurança foi conduzida para avaliar se o aspartame é ou não um perigo em potencial, baseada em toda evidência publicada, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto. Entretanto, ela não leva em consideração a quantidade de um produto que uma pessoa pode consumir de forma segura.
O aspartame é usado amplamente desde os anos 1980 como adoçante de mesa principal e em produtos como refrigerantes diet, gomas de mascar, cereais para café da manhã e balas para tosse.
O adoçante em questão é autorizado para uso global por reguladores que revisaram toda evidência disponível, e grandes fabricantes de alimentos e bebidas defendem há décadas o seu uso.
A indústria de alimentos manifestou graves preocupações sobre as reportagens na quinta-feira.
“O IARC não é um órgão de segurança e sua revisão sobre aspartame não é cientificamente compreensiva e é baseada fortemente em pesquisa amplamente desacreditada”, disse Frances Hunt-Wood, secretário-geral da Associação Internacional de Adoçantes (ISA).
Fonte: The Guardian