Segundo informações da Agência de Gestão de Desastres e Fogo (FDMA), ligada ao Ministério dos Assuntos Internos e Comunicação do Japão, o total de pessoas transportadas pelas ambulâncias com suspeita de insolação em todo o país, em maio, foi de 3.647, o segundo maior número da história, seguido de 2015.
Para se ter uma ideia da gravidade, foram mais de mil casos se comparados à maio do ano passado.
“No mês passado, antes que o corpo se acostumasse ao calor, a temperatura subiu repentinamente e o número de pacientes com insolação aumentou rapidamente”, apontou o médico Shoji Yokobori, diretor da Associação Japonesa de Medicina de Emergência (JAAM).
Além disso, Yokobori citou idosos, bebês e pessoas com doenças crônicas, como pressão alta e diabetes, como vulneráveis à insolação, dizendo que “40% das insolações ocorrem dentro de casa, e o risco é particularmente elevado para as pessoas acamadas ou que moram sozinhas. É importante usar o ar-condicionado sem hesitar e cuidar das pessoas ao seu redor”.
A previsão indica que o verão deste ano tende a ter temperaturas mais elevadas do que a média, o que requer cuidados redobrados como hidratar o corpo, repor os minerais perdidos e buscar locais frescos.
Fonte: NHK