Militares russos em frente a um veículo de combate Tiger (ilustrativa/banco de imagens)
O presidente russo Vladimir Putin admitiu que as forças de seu país estão enfrentando falta de munições necessárias.
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Em uma reunião com repórteres militares no Kremlin na terça-feira (13), Putin destacou as deficiências que se tornaram aparentes durante o que ele chama de “operação militar especial”.
Putin citou que munições de alta precisão, meios de comunicação, aeronaves, drones, sistemas modernos de armamento antitanque e tanques são necessários.
Ele citou que a produção dos principais tipos de armas cresceu em 2,17 vezes no ano passado, com os mais essenciais vendo um aumento de 10 vezes. Ele enfatizou a necessidade de aumentar a produção de armas ainda mais para endereçar a escassez.
Quando questionado sobre o contínuo bombardeamento e ataques de drones por Kiev na região de Belgorod da Rússia, que faz fronteira com a Ucrânia, Putin enfatizou a importância de fortalecer a área de divisa. Ele acrescentou que acredita que o trabalho será realizado em breve.
Putin também indicou sobre a criação de uma área de segurança dentro do território ucraniano que evitaria acesso à Rússia, mas esclareceu que tal ação não está atualmente sendo considerada. Ele enfatizou a importância de monitorar cuidadosamente como a situação se desenvolve.
Em relação a reportagens sobre o Ocidente planejando fornecer bombas contendo urânio empobrecido para a Ucrânia, Putin disse que se o país vizinho usar tal arma, a Rússia se reserva ao direito de fazer o mesmo.
O presidente russo criticou os EUA por se envolverem diretamente no conflito e causarem graves crises internacionais de segurança.
Fonte: NHK