Putin admite que forças russas enfrentam falta de armas

Em uma reunião com repórteres militares no Kremlin na terça-feira (13), Putin destacou as deficiências que se tornaram aparentes durante o que ele chama de ‘operação militar especial’.

Militares russos em frente a um veículo de combate Tiger (ilustrativa/banco de imagens)

O presidente russo Vladimir Putin admitiu que as forças de seu país estão enfrentando falta de munições necessárias.

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Em uma reunião com repórteres militares no Kremlin na terça-feira (13), Putin destacou as deficiências que se tornaram aparentes durante o que ele chama de “operação militar especial”.

Putin citou que munições de alta precisão, meios de comunicação, aeronaves, drones, sistemas modernos de armamento antitanque e tanques são necessários.

Ele citou que a produção dos principais tipos de armas cresceu em 2,17 vezes no ano passado, com os mais essenciais vendo um aumento de 10 vezes. Ele enfatizou a necessidade de aumentar a produção de armas ainda mais para endereçar a escassez.

Quando questionado sobre o contínuo bombardeamento e ataques de drones por Kiev na região de Belgorod da Rússia, que faz fronteira com a Ucrânia, Putin enfatizou a importância de fortalecer a área de divisa. Ele acrescentou que acredita que o trabalho será realizado em breve.

Putin também indicou sobre a criação de uma área de segurança dentro do território ucraniano que evitaria acesso à Rússia, mas esclareceu que tal ação não está atualmente sendo considerada. Ele enfatizou a importância de monitorar cuidadosamente como a situação se desenvolve.

Em relação a reportagens sobre o Ocidente planejando fornecer bombas contendo urânio empobrecido para a Ucrânia, Putin disse que se o país vizinho usar tal arma, a Rússia se reserva ao direito de fazer o mesmo.

O presidente russo criticou os EUA por se envolverem diretamente no conflito e causarem graves crises internacionais de segurança.

Fonte: NHK

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De jogador ‘pro’ de beisebol a dono de restaurante: histórias de superação do brasileiro

Publicado em 14 de junho de 2023, em Comunidade

Sonhos e superações o levaram até o restaurante, para propagar a cultura gastronômica brasileira para todos os povos.

Norberto Semanaka no seu restaurante em Oizumi, Gunma (reprodução do Yomiuri)

“Quero criar um local onde todos, independente da nacionalidade, possam se reunir”. Este foi o desejo de Norberto Semanaka, brasileiro de 39 anos, quando há 8 anos, abriu o restaurante Kaminalua em Oizumi (Gunma), cidade em que uma a cada 5 pessoas é estrangeira.

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Os altos e baixos das experiências vividas na primeira metade de sua vida foram o ponto de virada.

Sonho de se tornar profissional no beisebol do Japão

Nascido e criado no Brasil, o país do futebol, começou a jogar beisebol aos 4 anos de idade por influência do pai. “Não sou bom em disputas de futebol. O beisebol combina mais comigo”, se analisa. Usando os spikes e luvas de beisebol comprados por seus pais, treinava pesado quatro dias por semana, até ingressar na seleção brasileira aos 11 anos.

Foi quando veio ao Japão pela primeira vez para participar de um torneio mundial e assistir aos jogos profissionais de beisebol. Teve um choque cultural, o que o despertou para o sonho de se tornar atleta profissional. Relembra que a bola do pitcher foi tão rápida que não pode vê-la e o batter a arremessou  para muito longe, deixando-o impressionado com a torcida do público.

Convenceu seus pais e no ano 2000, ainda adolescente, passou pelo portão da prestigiada (pelo beisebol) Nissho Gakuen, na província de Miyazaki.

Home run no Koshien: recompensa para os dias amargos

Koshien em Hyogo, o sonho de todo aspirante a jogador profissional de beisebol (Wikimedia)

Entretanto, assim que ingressou no colegial, seus dias passaram ser de sofrimento pela barreira do idioma. Não entendia as instruções do treinador e foi feito de bobo porque durante os intervalos não conseguia conversar com os colegas.

Naqueles momentos, relembrava que “vim para ficar mais forte no beisebol” e mergulhou nos treinos. No terceiro ano, Semanaka bateu um home run no Koshien, em Hyogo, o sonho de todo aspirante a profissional. Disse que nunca esquecerá do sorriso de seus pais que vieram do Brasil para torcer por ele.

No fundo do poço, teve um despertar em Oizumi

Foto ilustrativa do pastel de palmito (reprodução do Facebook do Kaminalua)

Após se formar no colegial, Semanaka ingressou no Chunichi Dragons, em Nagoia (Aichi), mas o tão sonhado mundo profissional não foi fácil.

Depois dos 3 anos como pro soube do seu desligamento do time e o sonho que o sustentava emocionalmente desapareceu. Nessa época, quando estava no fundo do poço, conheceu a cidade de Oizumi, onde vivem muitos estrangeiros e percebeu que não havia escola de idiomas.

Lembrou das dificuldades que passou por não compreender a língua japonesa, por isso, ele e a irmã mais velha decidiram abrir uma escola de idiomas em 2007.

No entanto, o Lehman Shock (falência do Lehman Brothers) em 2008 abalou a gestão da escola. Nessa ocasião, pensou que a “comida” seria menos afetada pela instabilidade econômica e em 2015 abriu o restaurante.

O menu do seu restaurante tem cerca 100 opções de pratos, especialmente os à base de carne, sendo que o pastel é o mais popular. Além dos japoneses, recebe clientes indonésios e vietnamitas, e tornou-se conhecido na região.

Semanaka disse com seu sorriso característico que quer “propagar as delícias da gastronomia brasileira para pessoas de diversos países”.

Fonte: Yomiuri

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