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Aumento por custos de eletricidade com ar-condicionado e custos de trabalho mais caros devido à falta de funcionários.
O USJ está se preparando para aumentar o valor do ingresso de 1 dia (banco de imagens)
Aproximadamente 60% dos parques de diversão e instalações de lazer entrevistadas no Japão decidiram aumentar o preço de seus ingressos no último ano em meio aos custos em alta, de acordo com a companhia de pesquisa de crédito Tokyo Shoko Research.
A companhia entrevistou 107 instalações a nível nacional e descobriu que 62 delas haviam anunciado aumento nos preços dos ingressos ou nas taxas de uso desde julho de 2022. Com as férias de verão começando em todo o Japão, os custos provavelmente afetarão os bolsos das pessoas.
De acordo com a pesquisa, 76% dos parques de diversão, 65% dos aquários e 52% dos parques temáticos haviam anunciado aumentos de tarifas variando entre 14%, 13% e 17%, respectivamente.
As principais razões dadas para os aumentos foram custos maiores com eletricidade para ar-condicionado, assim como custos de trabalho mais caros devido à falta de funcionários.
Enquanto isso, apenas 40% dos zoológicos e safáris anunciaram aumentos de preços. Dentre as instalações nessa categoria que aumentaram os preços, a média foi de 12%. Acredita-se que a proporção menor de aumentos seja devido ao fato de que muitas dessas instalações são operadas por empresas terceirizadas e recebem subsídios de governos locais.
Dentre os parques temáticos que anunciaram preços mais caros, o Universal Studios Japan na província de Osaka está se preparando para aumentar o valor do ingresso de 1 dia em ¥600, para ¥10,4 mil, em meados de agosto, quando o nível de público deve ser alto.
O Tokyo Disney Resort na província de Chiba também está planejando aumentar o preço máximo de seu ingresso de 1 dia em seus parques em ¥1,5 mil, para ¥10,9 mil a partir de outubro.
“Até agora, os aumentos de preços foram implementados principalmente em instalações famosas com o poder de atrair visitantes, mas é possível que o movimento se espalhe para instalações regionais”, comentou um representante da Tokyo Shoko Research.
Fonte: Mainichi
