A equipe de reportagem da FNN foi ao local onde recebeu denúncia da atuação de falsos “monges” enganando os turistas estrangeiros em visita ao santuário xintoísta Ueno Toshogu, em Taito-ku, Tóquio.
Vale lembrar que no xintoísmo, são sacerdotes e não monges, como esses fraudadores se autodenominam.
Segundo as informações obtidas, os falsos “monges” começaram a aparecer no final de julho. As câmeras da FNN e o repórter ficaram de olho na movimentação e, de fato, viram pelo menos 3 pessoas vestidas como os sacerdotes, só que usando um chapéu, para aplicar golpes nos turistas.
Um turista estrangeiro disse que “comprou” uma pulseira chamada de juzo (tem contas para a prática da meditação) e um “amuleto”, todo em dourado, por 10 mil ienes, “para ajudar nos reparos do santuário”. Ao saber, pela reportagem, que foi enganado, lamentou porque pensou que fosse um monge de verdade e não um falso sacerdote.
Na segunda-feira (28), a reportagem viu inúmeros estrangeiros entregando dinheiro para esses golpistas. Um desses falsos monges foi questionado de onde veio, a qual disse que era da Tailândia e não fala japonês porque não vive no Japão. Como a câmera a filmou, foi ao banheiro e logo trocou de roupa, desaparecendo na multidão.
Segundo a reportagem, nesse dia testemunhou a ação de fraude de 3 deles, de ambos os sexos, usando roupas de sacerdote nas cores azul marinho e laranja. Não se sabe se vieram da China ou Tailândia, como disse uma delas.
Uma sacerdotisa do santuário xintoísta Ueno Toshogu disse que está ciente dessas fraudes, o que prejudica a imagem pois usa o nome da instituição e que está patrulhando a área e pedindo cautela aos turistas.
Fonte: FNN