Recorde no preço médio da gasolina no Japão

A situação econômica do Japão está passando por um momento difícil para o consumidor final, pois o iene está desvalorizado e a gasolina teve recorde de preço.

Foto de arquivo de um homem abastecendo o carro com gasolina (FNN)

A vida do consumidor no Japão está difícil. A taxa de câmbio oscilou entre 145 e 146 ienes por dólar e, na terça-feira (29), chegou ao nível de ¥147/dólar, o pior do ano.

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Em relação ao preço do petróleo bruto, chegou a cair para o mínimo de 60 dólares por barril no início do ano, mas atualmente está em torno de 80 dólares. O ouro teve preço recorde, passando dos 10 mil ienes o grama.

Recorde no preço médio da gasolina

Na quarta-feira (30), o Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) anunciou que o preço médio nacional por litro da gasolina comum, levantado no dia anterior, chegou a 185,6 ienes, com aumento de ¥1,9 em relação à semana anterior.

Esse preço médio foi o mais alto dos últimos 15 anos, pois em agosto de 2008 chegou a ¥185,10. Aliás, a gasolina e os demais combustíveis, vêm sofrendo aumento durante as últimas 15 semanas consecutivas, desde maio. 

Segundo a NHK, este é um recorde no preço do litro da gasolina, desde que foi iniciada a pesquisa pelo método atual, em 1990.

Isso se deve à retirada gradativa do subsídio do governo, bem como ao aumento dos preços do petróleo bruto e à desvalorização do iene.

Mas, tanto o governo quanto o PLD, da situação, estão considerando estender o período do subsídio para tranquilizar a população em relação aos elevados gastos, já que o aumento de preços vem afetando o orçamento doméstico. 

Sem esse subsídio, na próxima semana, a primeira de setembro, a previsão é de que o litro do combustível chegue a ¥195,70

Fontes: Asahi, NHK e FNN

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Verme vivo de 8cm é encontrado em cérebro de mulher na Austrália

Publicado em 30 de agosto de 2023, em Notícias do Mundo

A estrutura ‘similar a uma corda’ foi retirada do lobo frontal lesionado da paciente durante uma cirurgia em Canberra, na Austrália, no ano passado.

‘Definitivamente não foi o que estávamos esperando. Todos ficaram chocados’, disse a cirurgiã responsável pela operação (ilustrativa/banco de imagens)

Pela primeira vez no mundo, cientistas dizem que um verme de 8cm foi encontrado vivo no cérebro de uma mulher australiana.

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A estrutura “similar a uma corda” foi retirada do lobo frontal lesionado da paciente durante uma cirurgia em Canberra no ano passado.

“Definitivamente não foi o que estávamos esperando. Todos ficaram chocados”, disse a cirurgiã Hari Priya Bandi.

A mulher, de 64 anos, vinha sofrendo há 4 meses de sintomas como dor no estômago, tosse e suores noturnos, que evoluíram para esquecimento e depressão.

Ela foi internada no fim de janeiro de 2021, e um exame revelou posteriormente “uma lesão atípica dentro do lobo direito frontal do cérebro”.

Contudo, a causa de sua condição só foi revelada pelo instrumento da Dra. Bandi durante uma biópsia em junho de 2022.

O parasita vermelho poderia estar vivo no cérebro da mulher por até 2 meses, disseram os médicos.

A mulher, que morava perto da área de um lago no sudeste do estado de South Wales, está se recuperando bem.

Acredita-se que seu caso seja o primeiro de uma invasão de larva e desenvolvimento no cérebro humano, disseram pesquisadores no jornal de Infecções Emergentes que reportou a ocorrência.

Pesquisadores alertam que o caso destaca o perigo aumentado de doenças e infecções sendo passadas de animais para as pessoas.

O nematódeo Ophidascaris robertsi é comum em pítons tapete – cobras não venenosas encontradas em muitas partes da Austrália.

Cientistas dizem que provavelmente a mulher contraiu o nematódeo após coletar um tipo de grama nativa, a Warrigal greens, ao lado de um lago perto de onde ela morava. A área também é habitada por pítons tapete.

Ao escrever no jornal, a especialista australiana em parasitologia, Mehrab Hossian, disse que tinha a suspeita de que a mulher se tornou uma “hospedeira acidental” após usar as plantas forrageiras – contaminadas por fezes de pítons e ovos de parasitas – para cozinhar.

“A invasão no cérebro pela larva Ophidascaris não havia sido reportada anteriormente”, escreve Hossain.

Fonte: BBC

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