Tensões estão aumentando no Mar do Sul da China após as Filipinas terem removido uma barreira flutuante que Pequim instalou perto de um atol disputado.
Um porta-voz da Guarda Costeira das Filipinas se encontrou com repórteres para discutir sobre a “operação especial” realizada na segunda-feira (25). Ele disse que a ação foi tomada a pedido do presidente Ferdinand Marcos Jr.
A Guarda Costeira diz que um dos membros de suas equipes pulou no mar perto do Scarborough Shoal, cortou a corda no bloqueio e removeu sua âncora.
A equipe havia se aproximado da área em uma pequena embarcação de madeira. Os membros fingiram ser pescadores comuns.
O porta-voz indicou que a operação teve que se conduzida secretamente, visto que a China geralmente despacha embarcações para patrulhar a área.
O Ministério de Relações Exteriores da China reagiu bruscamente em relação à medida na terça-feira (26). O porta-voz do ministério, Wang Wenbin, disse que a China está determinada a proteger sua soberania e interesses marítimos. Ele pediu ao lado filipino que evitasse causar problemas.
O atol disputado tem sido controlado efetivamente pela China desde 2012. Ele fica dentro da Zona Econômica Exclusiva das Filipinas e é rodeado por uma rica base pesqueira.
A Guarda Costeira mencionou que essa foi a primeira vez que ela foi capaz de confirmar que a China havia usado uma barreira para bloquear o local. Entretanto, ela disse que pescadores locais afirmam que a China emprega obstáculos flutuantes repetidamente.
Ela citou que quer que os filipinos possam pescar no atol novamente, então planeja continuar a monitorar a área.
Fonte: NHK