Empresa japonesa apresenta robô pilotável gigante de US$3 milhões

O robô de 4,5m será comercializado para clientes de alta classe na China e Oriente Médio combina as forças do Japão em carros, animê e videogames.

O Archax será revelado para o público neste mês no Japan Mobility Show, o antigo Tokyo Motor Show (Tsubame)

A startup japonesa de robótica Tsubame Industries está visando uma incursão na indústria de entretenimento com um novo robô pilotável gigante que evoca a cultura de animê e de games do Japão, com planos para vendas na China e Oriente Médio.

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Pesando 3,5 toneladas e medindo 4,5m de altura e custando US$ 3 milhões, o robô Archax destaca um membro superior humanoide acoplado a quatro rodas o que permite a ele se transformar em um veículo que pode ser dirigido.

A máquina é controlada a partir de uma cabine sem janelas com dois joysticks, dois pedais e uma tela de toque, com quatro telas exibindo vistas do lado externo capturadas por nove câmeras. A Tsubame Industries ensinará os clientes a operarem o veículo e fornecerá uma licença.

O Archax pode se movimentar a uma velocidade de 10Km em modo veículo, um pouco mais lenta do que a velocidade típica de uma bicicleta.

A Tsubame Industries, que tem histórico em fabricação de máquinas, visualiza o Archax sendo usado no campo de entretenimento, e planeja busca parcerias com companhias envolvidas em games e telas.

O Archax será revelado para o público neste mês no Japan Mobility Show, o antigo Tokyo Motor Show.

As vendas devem focar em consumidores ricos e instalações de diversão. Com a popularidade de animê japonês aumentando globalmente, a companhia visará vendas no Oriente Médio e China.

Embora o Archax não seja o primeiro robô pilotável desenvolvido no Japão, é raro que tais máquinas sejam comercializadas para uso pelo público em geral.

Fonte: Asia Nikkei

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‘Não se aproxime da costa até que o alerta de tsunami seja suspenso’, avisa AMJ

Publicado em 9 de outubro de 2023, em Tempo

Na costa de algumas províncias e ilhas já foram confirmados tsunamis, mas poderão ocorrer mais. A previsão é de que até a tarde ainda há risco.

Porta-voz da AMJ em coletiva de imprensa para explicar sobre os tsunamis (NHK)

A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) realizou uma coletiva de imprensa às 8h40 de segunda-feira (9) para explicar sobre o mecanismo do tsunami na costa, desde Chiba a Kagoshima, incluindo as ilhas de Izu, Ogasawara e Amami.

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Segundo explicações do porta-voz, Toshihiro Shimoyama, vem ocorrendo atividades sísmicas nas proximidades de Torishima, no Oceano Pacífico, desde 2 deste mês. E a cada terremoto de elevada magnitude causa a ocorrência de tsunami, como em 5 da semana anterior.

Porém, não foi possível determinar o local exato do epicentro do terremoto de segunda-feira, tampouco a magnitude. Embora acredite-se que tenha sido na faixa de 5, gerou tsunami. Como não foi possível obter mais informações ficou difícil prever os horários exatos dos tsunamis e também a altura de cada um deles.

Até as 9h30 já foram constatados tsunamis de 10 a 60 centímetros, nas Ilhas Izu, Hachiojima, Miyakejima, também nas costas das províncias de Kagoshima, Kochi, Chiba e Miyazaki. 

Como há previsão dos tsunamis continuarem até a tarde de segunda-feira, Shimoyama pediu à população que não se aproxime da costa ou das margens dos rios até que o alerta seja suspenso. Explicou que os tsunamis de 50 a 60 centímetros são perigosos, portanto, é preciso ficar atento. Se ocorrer de um metro de altura, pode colocar vidas em risco.

Até o momento não há relatos de danos humanos. Mas, em Hachiojima, um barco virou e foi levado do porto de pesca, por causa do tsunami. A pessoa que o publicou informou que outros 3 barcos sofreram danos. Veja o post no X, abaixo.

~Atualização~ A AMJ suspendeu o alerta de tsunami, ao meio-dia de segunda-feira, mas informou que é possível que a alteração do nível da maré continue. Por isso, pede que não vá pescar ou nadar na costa.

Além disso, como há possibilidade de ocorrência de outros terremotos na mesma área, recomenda-se cautela nos próximos dois dias.

Fontes: NHK e News Digest

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