Japão vai ajudar empresas de chips a transformar terras agrícolas em fábricas

A falta de terrenos representa um obstáculo para companhias que estão buscando mover fabricação de semicondutores para o Japão.

As mudanças cobrirão áreas relevantes à segurança econômica, como semicondutores, baterias e biotecnologia (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão planeja relaxar regras em relação a construção em áreas como terras agrícolas e florestas já neste mês de dezembro, para aliviar uma escassez de terras que ameaça travar investimento em fábricas para produtos estrategicamente importantes, soube o site Nikkei.

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As mudanças cobrirão áreas relevantes à segurança econômica, como semicondutores, baterias e biotecnologia.

O primeiro-ministro Fumio Kishida deve anunciar planos para mudanças regulatórias em um fórum nesta quarta-feira (4), reunindo ministros do Gabinete e representantes de negócios.

O Japão tinha cerca de 10 mil hectares de terreno industrial para venda a nível nacional desde o ano passado, dois terços do número de 2011, de acordo com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria. Garantir mais terreno exige mudanças na designação de zoneamento, um processo demorado.

Uma lei japonesa para promover investimento regional permite exceções limitadas na proibição geral no desenvolvimento em “áreas de controle de urbanização” como florestas e terras agrícolas.

Governos locais têm permissão para aprovar construção de alguns tipos de instalações, incluindo depósitos para alimentos e centros de dados.

O governo planeja revisar os regulamentos para adicionar à lista fábricas destinadas a produtos estrategicamente importantes. Isso oferecerá mais flexibilidade para que autoridades locais atraiam tais instalações se elas não verem problemas de uma revitalização regional ou do ponto de vista ambiental.

O tempo necessário para aprovar desenvolvimento em terra agrícola, por exemplo, deve ser reduzido de 1 ano para 4 meses.

Instalações para fabricação de semicondutores exigem grandes trechos de terra, assim como um fornecimento de água limpa. Embora o iene fraco e a busca por redes estáveis de fornecimento estejam atraindo fabricação de volta para o Japão, o fornecimento de locais em potencial que podem atender a exigências é limitado.

Fonte: Asia Nikkei

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Recorde de 300 mil estudantes no Japão não estão frequentando a escola

Publicado em 4 de outubro de 2023, em Sociedade

Os resultados de uma pesquisa do Ministério da Educação indicam que 299.048 estudantes do primário e ginásio no Japão estavam em situação de ‘não comparecimento’ no ano acadêmico de 2022.

Nova alta de quase 300 mil estudantes não estão frequentando escolas no Japão (ilustrativa/banco de imagens)

O número de alunos que não está frequentando escolas do primário e ginásio no Japão alcançou uma nova alta de quase 300 mil, e casos reportados de bullying em todas as instituições de ensino foram de aproximadamente 690 mil durante o ano acadêmico de 2022.

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Os resultados de uma pesquisa conduzida pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia (MEXT) indicam que 299.048 estudantes do primário e ginásio em todo o país estavam em situação de “não comparecimento” no ano acadêmico de 2022, representando um aumento de 54.108 alunos (22,1%) ante o ano anterior.

Isso marca o 10º ano consecutivo de aumento e continua a estabelecer novas altas.

O MEXT atribui esse aumento a fatores como o impacto prolongado da pandemia da Covid-19, mudanças em ambientes de moradia, rotinas diárias interrompidas e várias restrições na vida escolar, todos os quais podem ter afetado a motivação dos estudantes em frequentar a escola.

O número de casos de bullying reconhecidos em escola do primário, ginásio e colegial chegou a 681.948, que é um aumento de 66.597 casos (10,8%) ante o ano anterior, estabelecendo uma nova alta recorde.

Acredita-se que o aumento seja em parte devido à retomada de atividades extracurriculares e eventos escolares, levando a interações aumentadas entre estudantes em meio aos efeitos em curso da pandemia de coronavírus.

Um recorde de 923 casos foi classificado como “incidentes graves de bullying”, um aumento de 217 (30,7%) em comparação ao ano anterior. Do total de casos graves de bullying (923), 357 (38,7%) inicialmente não foram reconhecidos como tal. O MEXT acredita que isso indica desafios em curso no reconhecimento das escolas sobre incidentes de bullying.

Pela primeira vez, uma pesquisa sobre “suicídio devido a punição corporal e instrução inapropriada por educadores”, comumente conhecido como “mortes instrucionais” foi conduzida, resultando em um caso em escola do primário e um no colegial.

Fonte: News on Japan

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