Ministério vai penalizar concessionária de carros usados Bigmotor por fraude

A Bigmotor é acusada de se engajar em fraude institucionalizada ao danificar de forma intencional veículos para inflar taxas de reparos.

Uma unidade da Bigmotor em Tóquio (Wikimedia Commons/Asanagi)

O Ministério dos Transportes do Japão está determinado a impor penalidades administrativas sobre a rede da grande concessionária de carros usados Bigmotor por alegações de que ela se engajou em fraude institucionalizada ao danificar de forma intencional veículos para inflar taxas de reparos, disseram fontes do governo na quinta-feira (12).

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Há planos de tomar ação punitiva em 34 lojas da Bigmotor, com 12 possivelmente sujeitas a punições mais duras de ter suas autoridades para conduzir inspeções de segurança revogadas, disse o ministério.

O ministério tem a intenção de tornar públicas as penalidades que ele vai impor nesta sexta-feira (13) e realizará uma audição com a Bigmotor antes de finalizar as punições, disseram as fontes.

Com base na lei de transportes em estradas, o ministério conduziu em julho inspeções no local em 34 unidades espalhadas por 24 províncias após um relato investigativo compilado por um painel independente de advogados ter descoberto grandes atos fraudulentos na companhia.

O painel descobriu casos em que funcionários danificaram veículos com chaves de fenda e bolas de golfe, ou afirmaram falsamente terem realizado trabalho de pintura.

No relatório, os 34 locais sob inspeção pelo ministério foram todos considerados terem se engajado em conduta questionável.

O ministério instruiu a Bigmotor a conduzir inspeções em todos as suas 135 unidades, incluindo as 34 consideradas terem se engajado em atividade fraudulenta, para quaisquer outros casos de ilegalidade.

Separadamente, a Agência de Serviços Financeiros iniciou buscas em escritórios da Bigmotor e da seguradora contra acidentes Sompo Japan Insurance para verificar relações entre as companhias após ter sido descoberto que a concessionária havia cobrado taxas de reparo excessivas e registrado pedidos de seguro fraudulentos.

O órgão fiscalizador financeiro está considerando impor penalidade contra as duas companhias, disseram fontes com conhecimento do assunto.

Em um outro golpe para a Bigmotor, a polícia também está investigando a companhia sob suspeita de destruição de propriedade após árvores de beira de estrada perto de suas concessionárias terem “secado” de forma não natural, de acordo com fontes investigativas.

A busca ocorreu em meio à especulação de que a Bigmotor estava danificando árvores intencionalmente perto de suas lojas para que os carros ficassem mais visíveis para quem passava.

Fonte:  Japan Today

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Prisão de 8 indonésios e também do empresário que os contratou

Publicado em 13 de outubro de 2023, em Sociedade

Os indonésios trabalhavam em uma fábrica mesmo com visto expirado e o homem que os contratou também foi preso.

Imagem ilustrativa do Zairyu Card (MOJ)

A polícia de Saitama informou na quinta-feira (12) sobre a prisão de 8 indonésios por permanência ilegal, já que seus vistos expiraram, o que incorre na violação da Lei de Controle de Imigração e Refugiados.

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Também foi preso no dia anterior o presidente de uma empresa gestora da fábrica de encadernação, a T.V.C., da cidade de Toda (Saitama).

Os indonésios em situação ilegal, na faixa dos 20 aos 40 anos, trabalharam nessa fábrica, entre outubro de 2019 e agosto deste ano. 

Suspeita-se que 9 indonésios foram empregados como trabalhadores. 

A polícia informou que soube desse caso porque em junho deste ano parou um estrangeiro na rua de Minami-ku, cidade de Saitama, para fazer perguntas. Descobriu que ele estava em situação ilegal, com visto vencido, por isso, foi preso.

Durante os interrogatórios, ele acabou soltando que havia mais indonésios na mesma situação trabalhando nessa fábrica

Entre os presos havia ex-estagiários técnicos que fugiram de seus locais de trabalho. O presidente da empresa que também foi preso admitiu que os contratou sem verificar os respectivos Zairyu Cards.  

“Não há dúvida que contratei estrangeiros sem qualificação (de visto). Contratei porque precisava de mão de obra”, teria dito quando foi interrogado.

Fonte: Saitama Shimbun

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