Número de mortos no conflito entre Israel e Hamas passa de 1,5 mil

O ataque coordenado e multifrontal sobre Israel da Faixa de Gaza marcou uma escalada dramática do conflito de longa data israelo-palestino.

Desde sábado (7), mais de 1,5 mil pessoas foram mortas quando o grupo militante Hamas lançou um ataque surpresa de Gaza a Israel (NHK)

Mais de 1,5 mil pessoas foram mortas desde sábado (7), quando o grupo militante Hamas lançou um ataque surpresa de Gaza a Israel, levando o primeiro-ministro Benjamim Netanyahu a declarar “estamos em guerra”.

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Um porta-voz da embaixada de Israel disse na segunda-feira (9) que o número de mortos subiu para pelo menos 900 israelenses, a maioria deles civis. Outras 2.150 pessoas foram feridas. Mais de 250 dos mortos eram israelenses que foram atacados no festival de música Supernova perto da fronteira com Gaza quando militantes abriram fogo contra a multidão.

Autoridades de Israel também dizem que combatentes do Hamas capturaram mais de 100 reféns, incluindo mulheres, crianças e idosos, que aparentemente foram levados para Gaza como prisioneiros.

Enquanto isso, pelo menos 687 palestinos foram mortos em ataques aéreos retaliatórios de Israel, incluindo 140 crianças e mais de 3,7 mil pessoas ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

O ataque coordenado e multifrontal sobre Israel da Faixa de Gaza, o território palestino controlado pelo Hamas, ocorreu quase 50 anos desde a Guerra de Yom Kippur em 1973, e marcou uma escalada dramática do conflito de longa data israelo-palestino.

Fonte: CBS News

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Preços do petróleo sobem após ataque do Hamas a Israel

Publicado em 10 de outubro de 2023, em Notícias do Mundo

O agravamento repentino do conflito no Oriente Médio está alimentando temores de interrupção no fornecimento.

Ilustrativa (banco de imagens)

Preocupações com a violência em curso impactando países vizinhos viram o preço do petróleo Brent aumentando em cerca de 4% no fim de semana, parando brevemente de subir e ficando em US$89 na manhã de segunda-feira (9).

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O ataque surpresa de Hamas a Israel no sábado (7) foi a maior escalada entre os dois lados em décadas.

Como de costume, quando uma guerra surge, os mercados reagem instantaneamente.

Relações internacionais representam uma parte importante nisso, dado o suporte de cada país tanto para o lado israelense como palestino, com alguns tentando navegar em um terreno mais neutro.

Israel é um produtor de petróleo menor, e embora a paralisação de sua produção cause impacto no mercado, ela não o perturbaria grandemente.

Por outro lado, a produção de petróleo do Irã impactaria. O Wall Street Journal divulga que autoridades iranianas ajudaram a planejar os ataques praticados pelo Hamas.

No início de outubro, o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, alertou contra a normalização das relações com Israel, dizendo que qualquer país muçulmano fazendo isso estava “apostando em um cavalo perdedor”.

A comunidade internacional poderá decidir sancionar o Irã pelo seu papel na escalada recente do conflito, e suas consequências na estabilidade da região, aumentando ainda mais os preços do petróleo.

Uma expansão em potencial da violência para outros países também impactaria negativamente o mercado.

Os olhos do mundo dos negócios serão voltados para o Oriente Médio nesta semana, visto que partes interessadas tentam deduzir os cenários a longo prazo que virão do conflito.

Fonte: Euronews

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