No mês passado, uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu novamente ao Japão que investigue o desaparecimento da mulher francesa que estava a passeio em Nikko (Tochigi).
Um porta-voz disse para a reportagem da FNN que “é extremamente lamentável que o governo japonês não tenha fornecido qualquer informação”. Em julho deste ano, essa mesma comissão fez o pedido mas não obteve nenhum resultado convincente.
A francesa Tiphaine Veron, 40 anos na ocasião de sua visita, desapareceu repentinamente enquanto passeava pela cidade de Nikko em julho de 2018. Há possibilidade de ter sido envolvida em algum incidente, apontam os familiares e a ONU.
A comissão da ONU solicitou que conduzisse uma investigação para identificar o criminoso e fornecer informações tanto à família dela quanto às autoridades francesas.
“Não há provas de que ela foi envolvida em algum incidente”, teria respondido o governo do Japão. Mas, a comissão da ONU rebateu: “A agência investigativa do Japão disse que 823 horas de informações obtidas de 100 câmeras de segurança foram coletadas e analisadas”. Em complemento a essa resposta, teria afirmado que devido à questão da privacidade e do tamanho dos dados, não pode compartilhar essas imagens.
“É extremamente lamentável que as condições e o status da investigação não estejam sendo compartilhados”, informou a comissão que reiterou o pedido.
A família afirma que não havia motivo para seu desaparecimento repentino e que pode ter sido envolvida em algum incidente porque as informações de localização de seu celular desapareceram repentinamente nas proximidades do hotel onde Tiphaine estava hospedada.
O irmão mais velho de Tiphaine Veron disse à reportagem da FNN: “Querida irmã, vamos te encontrar. Continuaremos procurando, ainda não terminamos”.
Ele chega ao Japão na quinta-feira (12).
Fonte: FNN