Imagem ilustrativa (PM)
Durante muito tempo, acreditou-se que a gordura era a principal responsável pela obesidade. No entanto, o alto consumo de carboidratos, em especial o açúcar e a frutose presentes em alimentos industrializados, é o que tem causado níveis alarmantes de obesidade.
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Como alternativa, foram criados os adoçantes, que reduzem ou mesmo eliminam as calorias. Contudo, muitos adoçantes artificiais, quimicamente produzidos em laboratório, apresentam potencial tóxico e inflamatório, podendo causar diversos malefícios à microbiota intestinal, glândula da tireoide e sistema nervoso. Seu uso é recomendado apenas à diabéticos insulino-dependentes, visto que o uso do açúcar ou mel favorecerá o agravamento da doença.
Da mesma forma, os adoçantes naturais, como exemplo stevia, ao entrarem em contato com as papilas gustativas, aumentam a compulsão e o desejo por doce. Apesar disso, adoçantes considerados saudáveis, como o xilitol e o eritritol, possuem alto teor de FODMAPS, que trata-se de carboidratos de cadeia curta que são lentamente absorvidos ou não digeridos no intestino delgado e que podem agravar sintomas gastrointestinais, como diarreia, gases, refluxo e estimular a liberação de insulina, hormônio relacionado ao ganho de gordura corporal.
Portanto, o melhor e mais recomendável é que se acostume com os sabores naturais dos alimentos, inclusive aqueles que são amargos e ácidos, pois eles são capazes de saturar os receptores, reduzindo a vontade de comer doces. Que tal experimentar café ou chá sem açúcar? Seu paladar pode se surpreender com novos sabores.
Nutricionista Silvia Tsutsumi – WhatsApp – Instagram
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