A Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou oficialmente na quarta-feira (22) que a China forneça informação detalhadas sobre um aumento de doenças respiratórias e clusters reportados de pneumonia em crianças.
Autoridades chinesas da Comissão Nacional de Saúde realizaram uma coletiva de imprensa em 13 de novembro para reportar um aumento na incidência de doenças respiratórias no país, disse a OMS em uma declaração.
A agência de saúde global disse que autoridades chinesas atribuíram o aumento à suspensão das restrições relacionadas à covid-19 e à circulação de patógenos conhecidos como influenza, pneumonia por micloplasma (infecção bacteriana comum que tipicamente afeta crianças pequenas), vírus sincicial respiratório, assim como vírus que causam a covid-19.
Autoridades chinesas enfatizaram a necessidade de vigilância melhorada de doenças em instalações de cuidados da saúde e cenários de comunidade, assim como fortalecimento da capacidade dos sistemas de saúde conseguirem lidar com pacientes.
Tanto a China como a OMS enfrentam questões sobre a transparência de reportar sobre os casos iniciais de Covid que surgiram na cidade de Wuhan no fim de 2019 e início de 2020.
Na quarta-feira, a OMS disse que grupos incluindo o Programa para Monitoramento de Doenças Emergentes reportou cluster de pneumonia não diagnosticada em crianças no norte da China.
A OMS disse que é incerto se esses estão associados com o aumento geral em infecções respiratórias anteriormente relatadas pelas autoridades chinesas ou se tratam de eventos separados.
Desde meados de outubro, a OMS disse que o norte da China reportou um aumento em doença similar à influenza comparado ao mesmo período nos 3 anos anteriores.
A OMS disse que enquanto avalia informação adicional, ela recomenda que as pessoas na China sigam medidas para reduzir o risco de doenças respiratória incluindo vacinação, manter distanciamento das pessoas que estão doentes, ficar em casa quando estão enfermas, realizar testes quando necessário, usar máscara, garantir boa ventilação e lavar as mãos com frequência.
Fonte: Channel News Asia