Como usar corretamente o ‘kairo’ e dicas poderosas

Veja como se aquecer no inverno rigoroso do Japão, com dicas que farão a diferença.

Imagem Ilustrativa

Nos dias de frio um kairo (カイロ) dentro do bolso do casaco ou aqueles de colocar dentro dos calçados ajudam muito. São como aquecedores pontuais e descartáveis, criados no Japão.

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A história é antiga, datada da era Edo, e veio evoluindo. Os que a sociedade conhece são os criados na década de 70.

Kairo é feito de que?

Todo mundo sabe que se o ferro ficar exposto à água enferruja. Quando começa a enferrujar começa a liberação de calor, mas em geral não se percebe porque ocorre lentamente.

O processo do kairo é meio parecido. Ocorre com a oxidação do ferro. Segundo um dos fabricantes – Kiribai – o ferro reage com o oxigênio do ar para formar óxido de ferro ou hidróxido férrico.

Os aquecedores descartáveis utilizam o calor gerado dessa reação química.

É composto de pó de ferro, água, vermiculita, carvão ativado e embrulhado com um tecido especial. Esse tem microporos para controlar a quantidade de permeação de ar. Depois ainda recebe um acabamento com filme especial para o produto.

Como identificar a temperatura do kairo

Para evitar o risco de queimadura pelo usuário todos os pacotes precisam informar a temperatura máxima que os produtos alcançam. É a temperatura mais alta obtida processando estatisticamente a temperatura máxima do aquecedor do corpo para informar ao usuário o risco de queimaduras.

Em geral são produzidos para manterem temperatura média de 40ºC. É preciso observar também quanto tempo podem aquecer o usuário.

Como usá-los corretamente

Uma pergunta frequente é se é preciso esfregá-lo bastante para começar a esquentar. A fabricante recomenda que, depois de retirá-lo do invólucro, basta sacudi-lo várias vezes. Não há necessidade de esfregá-lo.

Outro detalhe é para o kairo com adesivo, de colar na roupa ou nas meias. É recomendável não esfregá-lo porque o conteúdo poderá acabar ficando mais concentrado de um lado só.

A gestante deve perguntar ao médico se pode usar o kairo nos bolsos e nas meias, assim como os diabéticos.

Quando não usar

Alerta para jamais colar o adesivo voltado para roupas e meias diretamente na pele por causa do risco de queimaduras, com bolha. Há os específicos para tirar dores, os quais são casos à parte.

Se perceber que está quente demais, é melhor deixar de usá-lo, principalmente as pessoas com pele sensível.

Não se deve usar sob os cobertores e futons, porque a tendência é da temperatura ficar alta demais.

Detalhe importante para quem leva marmita: a temperatura exotérmica do kairo é uma adequada para a multiplicação de bactérias. Por isso, jamais use para isolamento térmico da marmita.

Tipos de kairo

Os mais comuns são os pacotes que podem ser colocados dentro dos bolsos dos casacos. Aquecem as mãos e proporcionam conforto no inverno.

Diversos tipos no Japão

Veja abaixo uma lista dos 3 tipos de “kairo” mais populares no Japão!

Kairo para fins específicos

Há kairo especial para os casos de cervicalgia (dor no pescoço), cuja temperatura chega a 44ºC e dura cerca de 6 horas.

Para quem amarga o problema da cervicobraquialgia (dor no pescoço que pode irradiar até a mão, passando pelo ombro, braço e antebraço), pode usar o que aquece até 52ºC. Dura até 8 horas. A dor lombar pode ser aliviada com o kairo que aquece à temperatura de 48ºC, por até 18 horas. Tem também para dores nos joelhos cuja temperatura chega a 42ºC, por cerca de 6 horas.

A recomendação é sempre usar sobre a roupa e procurar o médico ou terapeuta para ver qual é o problema que causa essas dores.

Kairo elétricos

Os kairos elétricos são uma versão moderna e reutilizável dos tradicionais kairos descartáveis. Ao invés de uma reação química para aquecer, os kairos elétricos utilizam baterias recarregáveis para produzir calor.

Eles são portáteis, frequentemente cabendo na palma da mão, e oferecem a conveniência de múltiplas utilizações com uma única carga. Além disso, muitos modelos permitem o ajuste de temperatura, proporcionando um conforto personalizado. Estes dispositivos são ideais para quem busca uma solução ecológica e econômica para manter as mãos aquecidas em climas frios.

Veja abaixo alguns kairos elétricos.

Sabedoria para dar um basta no frio

Para quem sente muito frio, a fabricante Kincho dá orientações da sabedoria ancestral para colar o kairo sobre a roupa, em pontos estratégicos.

Pescoço: Na parte traseira há um vaso sanguíneo espesso, por isso, aquecendo esse ponto o corpo todo se aquece de forma eficiente. Para descobrir esse ponto, dobre a cabeça para a frente. É onde a coluna fica acentuada na parte de trás.

 

Costas: nessa região há dois grandes músculos chamados de trapézio. Quando se esfriam o fluxo sanguíneo fica ruim e os músculos ficam rígidos. Por isso, basta colar 2 adesivos sobre a roupa para aquecer essas áreas, onde há também pontos da acupuntura.

 

Abdômen: quando a pessoa está com frio tem um ponto da medicina chinesa que fica dois dedos abaixo do umbigo. Por isso aquecer essa área vai deixar a pessoa mais confortável. Cole sobre uma camiseta.

 

Lombar: os quadris sentem quando a pessoa está com o corpo frio. Por isso, aqueça a região do sacro e vai se sentir melhor, com o corpo mais aquecido. Pode colar o kairo sobre a roupa íntima.

 

Pés: quem sente frio nos pés pode usar o kairo para a ponta das meias. Isso já irá ajudar, mas tem mais um local que é a parte que fica entre a área interna do tornozelo e o tendão de Aquiles. Cole os adesivos sobre as meias.

 

Como descartar o kairo

Espere esfriar para o descarte. Cada cidade tem uma regra, mas em geral pode ser colocado na categoria de lixo que não será incinerado. Mas a embalagem plástica deve ser descartada no lixo de plásticos, ou de reciclagem.

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Leia outras dicas especiais tocando aqui.

Fontes e fotos: Kincho e Kiribai

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Refeição livre: como ela pode ajudar no seu emagrecimento!

Publicado em 27 de janeiro de 2024, em Nutricionista Silvia Tsutsumi

Conheça a estratégia no plano alimentar que permite ao paciente saborear seu alimento preferido.

Imagem ilustrativa (PM)

Refeição livre é o termo para designar uma refeição na qual, dentro do plano alimentar meticulosamente planejado e calculado, permitimos ao paciente desfrutar da opção de consumir o alimento que ele mais sente falta ou tem apreço/apego em uma pequena ou grande refeição a cada 7 – 10 dias. Logo imagine que é possível emagrecer comendo pizza, strognoffe, sushi, bolo, pastel, e outros alimentos que gosta?

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A aplicação geralmente tem como intuito evitar a privação ou a conhecida “abstinência” alimentar do paciente, porém sem afetar o dia todo do mesmo; quando se realiza dessa forma inadequada, esse dia inteiro com alimentos livres passa a ser chamado de “dia do lixo”, que não é recomendado, pois gerará excesso calórico, inflamação desenfreada e gatilhos metabólicos de desaceleramento para perda de peso e gordura corporal.

O efeito benéfico emocional da refeição livre traz menores chances para a desistência ao projeto de emagrecimento, assim como metabolicamente ajudará que se evite uma adaptação do organismo, trazendo o temido “efeito platô”, que é o estacionamento da perda de peso.

Para além disso, a refeição livre ajuda a aumentar o hormônio que controla o apetite, chamado de leptina, contribuindo para acelerar o metabolismo, controlar o peso e equilibrar os níveis de gordura corporal.

Um exemplo de um dia com a refeição livre para entendimento:

– Café da manhã: 2 ovos, 1 pão francês, café com leite semidesnatado e 1 fatia de mamão

– Lanche da manhã e tarde: fruta com iogurte natural e granola

– Almoço: Lasanha, salada e suco de fruta natural

– Jantar: filé de frango, salada, arroz e sobremesa: fruta

É fundamental ressaltar a importância do acompanhamento nutricional. Um profissional especializado poderá avaliar suas necessidades individuais, considerando seu estado de saúde, histórico médico e metas pessoais.

O acompanhamento nutricional personalizado garantirá um plano alimentar adequado, promovendo uma alimentação balanceada e saudável. Lembre-se de que a moderação no consumo de açúcar, produtos industrializados e ultraprocessados são essenciais, mas são possíveis de serem inclusos em uma dieta equilibrada. Uma abordagem nutricional completa e personalizada é o caminho para alcançar uma vida saudável e equilibrada. Consulte sempre um nutricionista!

Nutricionista Silvia Tsutsumi

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