Refeição livre: como ela pode ajudar no seu emagrecimento!

Conheça a estratégia no plano alimentar que permite ao paciente saborear seu alimento preferido.

Imagem ilustrativa (PM)

Refeição livre é o termo para designar uma refeição na qual, dentro do plano alimentar meticulosamente planejado e calculado, permitimos ao paciente desfrutar da opção de consumir o alimento que ele mais sente falta ou tem apreço/apego em uma pequena ou grande refeição a cada 7 – 10 dias. Logo imagine que é possível emagrecer comendo pizza, strognoffe, sushi, bolo, pastel, e outros alimentos que gosta?

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A aplicação geralmente tem como intuito evitar a privação ou a conhecida “abstinência” alimentar do paciente, porém sem afetar o dia todo do mesmo; quando se realiza dessa forma inadequada, esse dia inteiro com alimentos livres passa a ser chamado de “dia do lixo”, que não é recomendado, pois gerará excesso calórico, inflamação desenfreada e gatilhos metabólicos de desaceleramento para perda de peso e gordura corporal.

O efeito benéfico emocional da refeição livre traz menores chances para a desistência ao projeto de emagrecimento, assim como metabolicamente ajudará que se evite uma adaptação do organismo, trazendo o temido “efeito platô”, que é o estacionamento da perda de peso.

Para além disso, a refeição livre ajuda a aumentar o hormônio que controla o apetite, chamado de leptina, contribuindo para acelerar o metabolismo, controlar o peso e equilibrar os níveis de gordura corporal.

Um exemplo de um dia com a refeição livre para entendimento:

– Café da manhã: 2 ovos, 1 pão francês, café com leite semidesnatado e 1 fatia de mamão

– Lanche da manhã e tarde: fruta com iogurte natural e granola

– Almoço: Lasanha, salada e suco de fruta natural

– Jantar: filé de frango, salada, arroz e sobremesa: fruta

É fundamental ressaltar a importância do acompanhamento nutricional. Um profissional especializado poderá avaliar suas necessidades individuais, considerando seu estado de saúde, histórico médico e metas pessoais.

O acompanhamento nutricional personalizado garantirá um plano alimentar adequado, promovendo uma alimentação balanceada e saudável. Lembre-se de que a moderação no consumo de açúcar, produtos industrializados e ultraprocessados são essenciais, mas são possíveis de serem inclusos em uma dieta equilibrada. Uma abordagem nutricional completa e personalizada é o caminho para alcançar uma vida saudável e equilibrada. Consulte sempre um nutricionista!

Nutricionista Silvia Tsutsumi

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Para quem busca orientações sobre nutrição e planos de dietas alimentares personalizados, entre em contato com a Silvia. Faça uma consulta e tenha suporte de uma profissional qualificada. Há planos específicos para quem mora no Japão.

Os textos publicados nesta página não refletem necessariamente a opinião do Portal Mie, são de criação e responsabilidade do autor Nutricionista Silvia Tsutsumi


– Pós-graduada em Nutrição do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo – SP
– Formada em Nutrição há 14 anos, onde concluí com Honra e Mérito, sendo homenageada como 1º lugar no curso pela Reitoria.
Tive a oportunidade de viver uma experiência incrível trabalhando em uma creche no Japão. Essa experiência me permitiu aprender muito sobre alimentação saudável, principalmente para crianças.
Atualmente moro no Brasil, atendendo via teleconsulta brasileiros que moram em diversos países, mas em especial no Japão. Hoje mais de 1000 vidas foram transformadas.

WhatsApp: +55 11 97315-7409 (toque para conectar)

Site: www.nutricionistasilviatsutsumi.com

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Como funciona o sistema de saúde do Japão?

Publicado em 27 de janeiro de 2024, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Hospitais sem fins lucrativos e administrados por médicos são medidas certeiras em direção à universalização do atendimento.

Créditos: Kazuma seki/iStock

O Japão é conhecido por ser um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo, com um grande investimento em tecnologia. A medicina no país não é diferente, mas, mesmo com toda a modernidade e avanço na área, o que se destaca é o funcionamento de seu sistema de saúde, que atende toda a sua população de maneira exemplar.

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O Sistema de Seguro de Saúde Estatutário do Japão (SHIS) foi implementado em 1961, e, desde então, tornou-se um dos modelos mais bem-sucedidos ao redor do mundo. A saúde é uma obrigação do governo, que subsidia parte de todo tipo de atendimento médico prestado à população. Os residentes no Japão inscritos nos sistemas de saúde públicos devem pagar uma taxa de 10% a 30% dos serviços médicos, a depender de sua renda familiar, enquanto o governo nipônico é responsável pelo valor restante.

Como o sistema de saúde é uma responsabilidade da administração pública, a agência que chefia a pauta é o Ministério da Saúde do Japão. Em sua atuação, o órgão realiza estudos periódicos para determinar os valores de todos os tipos de procedimentos e medicamentos vendidos no país. Após consultar o setor de saúde, o governo negocia um preço fixo para cada um desses serviços.

Outra de suas especificidades mais importantes é sobre como os hospitais são geridos no território. As leis do país determinam que todo hospital deve ser gerenciado por um médico clínico geral, e não por empresas. Além disso, essas unidades de saúde não podem visar o lucro, tornando o direito à saúde de todo cidadão mais acessível.

Todo residente do Japão é obrigado a possuir um seguro de saúde. Os trabalhadores em geral costumam adquirir planos oferecidos por seus empregadores, os quais atendem cerca de 59% da população. Aqueles que não possuem essa opção podem recorrer aos planos administrados pelas prefeituras (kokumin hoken), sendo o que ocorre com cerca de 27% dos residentes. Já o seguro de saúde para os idosos acima de 75 anos atende aproximadamente 13% da população.

Cada um desses planos deve obedecer parâmetros estabelecidos pelo sistema nacional de saúde. Os planos, obrigatoriamente, devem oferecer cobertura de serviços de visitas ao hospital, cuidados de saúde primários, atendimento especializado, cuidados de saúde mental, fisioterapia, medicamentos, serviços de acompanhamento domiciliar e até mesmo alguns cuidados dentários.

Por conta dos baixos preços e de uma cultura de cuidado com a saúde enraizada, os japoneses costumam fazer visitas ao médico com bastante frequência. Em média, um cidadão no Japão realiza 14 consultas por ano. Em razão disso, prevalece o cuidado preventivo, realizado por médicos de família, acarretando gastos mais baixos em saúde. Dados oficiais apontam para um gasto de 8% do PIB em saúde, metade do valor empregado nos Estados Unidos.

O sistema japonês é financiado majoritariamente pelo pagamento de impostos e contribuições individuais obrigatórias. Além disso, é expressamente proibido que as unidades de saúde neguem atendimento ou a cobertura de tratamentos, independentemente de condições crônicas ou doenças preexistentes.

Como pode ser observado, a medicina no Japão opera de maneira bastante diferente do Brasil. A universalidade do sistema nipônico é levada à risca. Para isso, inúmeras medidas foram criadas para que todo cidadão tenha acesso a atendimento médico de qualidade, de maneira rápida e eficaz.

Alguns dos resultados desse modelo incluem a longevidade da população e uma das menores taxas de mortalidade infantil no mundo. Atualmente, a expectativa de vida no país é de 81 anos para os homens e de 88 anos para as mulheres. Enquanto isso, para cada mil nascidos vivos, apenas 3 mortes são registradas. Ambos os índices mostram como o sistema de saúde impacta positivamente a qualidade de vida do país.

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