Na terça-feira (9), cientistas alertaram que 2024 pode ser ainda mais quente do que 2023 (banco de imagens)
O ano passado foi o mais quente em registro, confirmaram novos dados, enquanto cientistas alertam que 2024 poderá ser pior.
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O Serviço de Mudanças Climática Copernicus da União Europeia confirmou na terça-feira (9) que 2023 foi de fato o ano mais quente desde 1850 – uma tendência amplamente prevista antes de seu término porque ele vinha sendo excepcionalmente quente.
A média de temperatura global da superfície do ar em 2023 foi de 14.98ºC, ultrapassando o recorde anterior em 2016 em uma “grande margem” de 0.17ºC.
O Copernicus descobriu que 2023 estava em média 1.48°C mais quente do que os níveis vistos antes da época industrial, quando os humanos começaram a queimar combustíveis fósseis em escala.
Carlo Buontempo, diretor do Copernicus, chamou a situação de “testemunho dramático de quão longe estamos agora do clima em que nossa civilização se desenvolveu”.
Contudo, cientistas do Met Office, o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, acreditam que esse recorde pode ser quebrado novamente muito em breve, com suas previsões sugerindo que 2024 pode ser ainda mais quente, trazendo mais clima do clima extremo do ano passado.
O Copernicus disse que “provavelmente” o período de 12 meses encerrando em janeiro ou fevereiro deste ano excederá 1.5ºC acima dos níveis pré-industriais.
O recorde quebrado no ano passado é um sinal de que o mundo está chegando perto de alcançar 1.5ºC de aquecimento – o nível que países estabeleceram sob o Acordo de Paris e ponto após o qual impactos climáticos se tornam ainda mais duros de se adaptar.
Fonte: Sky News