Causa dos terremotos em Chiba são deslocamentos lentos na costa

Esse fenômeno pode durar até duas semanas, por isso, recomenda-se verificar o kit de emergência como medida de prevenção de desastre.

Terremoto de magnitude 5,2 ocorrido às 17h43 de quinta-feira, 29 (AMJ)

Tem ocorrido uma série de terremotos na costa leste da província de Chiba desde o dia 27 do mês passado, incluindo um de magnitude 5,2 e outros de magnitude 4. 

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De acordo com a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ), foram confirmados 16 tremores com intensidade sísmica máxima de 1 ou superior, de 27 de fevereiro ao meio-dia de sexta-feira (1.º), com epicentros na costa leste da província de Chiba. Destes, dois terremotos foram de magnitude 4 e três foram de magnitude 3.

Segundo a Autoridade de Informação Geoespacial do Japão (GSI), que utiliza satélites para observar a deformação da crosta terrestre, mudanças incomuns têm ocorrido na Península de Boso desde cerca do dia 26 do mês passado.

Como resultado da análise baseada neste movimento crustal, parece que está ocorrendo um deslocamento lento ao largo da costa leste da província de Chiba, no qual as placas terrestre e a marítima se deslocam lentamente, chegando a aproximadamente 2 centímetros.   

Foram observados seis deslocamentos lentos na costa leste da província de Chiba, de 1996 a 2018, quando a atividade sísmica aumentou durante o mesmo período.

Como no passado os deslocamentos lentos duraram cerca de duas semanas, a GSI continua monitorando a situação.

Segundo o professor Takuya Nishimura, do Instituto de Pesquisa de Prevenção de Desastres da Universidade de Quioto, especializado em deformação da crosta terrestre, o solo do lado leste da Península de Boso geralmente se move para o norte, mas em 27 do mês passado observou-se que estava se movendo quase na direção oposta, para o sudeste.

Recomendou que a população de Chiba confira o seu kit de emergência como medida preventiva enquanto continua levando a vida normalmente.

Fontes: Nikkei e NHK

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Mundo tem mais de 1 bilhão de pessoas com obesidade

Publicado em 1 de março de 2024, em Notícias do Mundo

A obesidade está tão prevalente que ela se tornou mais comum do que estar abaixo do peso na maioria das nações.

Taxas de obesidade para adultos mais do que dobraram entre 1990 e 2022 (ilustrativa/banco de imagens)

Mais de 1 bilhão de pessoas globalmente são agora consideradas obesas, uma condição ligada a um risco aumentado de vários problemas de saúde, de acordo com estimativas atualizadas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e uma grupo internacional de pesquisadores.

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A obesidade está tão prevalente que ela se tornou mais comum do que estar abaixo do peso na maioria das nações, incluindo muitas de baixa e média renda que anteriormente lutavam contra a desnutrição.

“Um número alarmante de pessoas está vivendo com obesidade”, disse Majid Ezzati, autor sênior do documento publicado no Lancet na quinta-feira (29) e professor no Imperial College London.

As descobertas, consideradas entre as mais confiáveis de estimativas independentes, são baseadas em dados de mais de 220 milhões de pessoas em mais de 190 países.

“No passado, pensávamos sobre a obesidade como um problema dos ricos. A obesidade é um problema do mundo”, disse Francesco Branca, chefe de nutrição na OMS em uma coletiva de imprensa.

Taxas de obesidade para adultos mais do que dobraram entre 1990 e 2022, e mais do que quadruplicaram entre crianças e jovens com idades entre 5 e 19, de acordo com o documento.

No mesmo período, a proporção de meninas, meninos e adultos considerados abaixo do peso caiu em um quinto, um terço e metade, respectivamente, descobriu a análise.

Ezzati chamou o aumento nas taxas de obesidade entre crianças “muito preocupantes”, refletindo uma trajetória vista com adultos mesmo antes dos anos 1990. Ao mesmo tempo, disse ele, centenas de milhões ainda não têm o suficiente para comer.

Estar severamente abaixo do peso pode ser prejudicial ao desenvolvimento das crianças e, nos casos mais extremos, a condição pode fazer com que as pessoas morram de fome.

Pessoas obesas também estão sob risco de morte prematura e deficiência dada a ligação ao surgimento antecipado de diabetes, doenças cardíacas e dos rins, e uma série de outras condições graves de saúde.

Fonte: Channel News Asia

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