EUA homenageiam japonesa que denunciou assédio sexual na Força de Autodefesa

Eles homenagearam Rina Gonoi e outras 11 recebedoras do Prêmio Internacional de Mulheres de Coragem em uma cerimônia na segunda-feira (4) na Casa Branca.

Rina Gonoi (centro) posa para foto com a primeira-dama dos EUA Jill Biden (à esq.) e o secretário de Estado dos EUA (à dir.) – (NHK)

Funcionários no Departamento de Estado dos EUA reconheceram uma mulher japonesa que se manifestou sobre assédio sexual.

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Eles homenagearam Rina Gonoi e outras 11 recebedoras do Prêmio Internacional de Mulheres de Coragem em uma cerimônia na segunda-feira (4) na Casa Branca.

Gonoi foi elogiada por acender uma luz sobre o que eles chamam de “um assunto tabu na sociedade japonesa tradicional”.

Ela estava atuando na Força Terrestre de Autodefesa do Japão (JGSD) em 2021 quando três sargentos a agrediram sexualmente em uma instalação de treinamento. Ela apresentou uma queixa, mas seus superiores a descartaram.

Gonoi deixou de atuar, levou os homens ao tribunal e, em dezembro, ganhou o caso.

Ela também revelou que enfrentou outros abusos quando estava em serviço e inspirou mais outros 100 membros da JGSD a avançarem para dizer que também foram vítimas. Suas ações espalharam uma investigação interna.

Ela usou um uniforme de judô na cerimônia. Gonoi praticava o esporte desde que era mais jovem e diz que isso a ajudou a “ficar de pé e ser forte” não importando quantas vezes ela tenha sido jogada para baixo.

Outras mulheres que foram reconhecidas incluíram uma advogada do Afeganistão, uma ativista de direitos humanos de Belarus (Bielorrússia) e uma jornalista de Uganda.

Fonte: NHK

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Turista brasileira é vítima de estupro coletivo na Índia

Publicado em 5 de março de 2024, em Ásia

O ataque espalhou fúria em um país com um registro precário de segurança para mulheres.

A brasileira disse que foi agredida e estuprada por sete homens na Índia (ilustrativa/banco de imagens)

Uma turista brasileira, que também tem cidadania espanhola, foi estuprada e seu companheiro atacado quando eles estavam acampando durante uma viagem de moto pela Índia.

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A polícia deteve três homens e estão em busca de outros quatro acusados de participar do ataque na noite de 1º de março.

A polícia encontrou o casal, que tem cidadania espanhola, por volta das 23h (hora local) em uma estrada e tinham marcas de agressão, disse Pitamber Singh Kherwar, superintendente da polícia de Dumka, no leste da Índia, aos repórteres.

Ele disse que o casal havia dito às autoridades que “a modéstia deles havia sido ofendida” em um incidente envolvendo sete homens, mas não deu detalhes.

O casal, que se identificou como Vicente e Fernanda em uma entrevista por vídeo no sábado (2) ao canal de TV espanhol Antena 3, disse que houve estupro e agressão contínua.

“Eles me estupraram, se revezaram enquanto alguns assistiam e eles ficaram lá por cerca de 2 horas”, disse Fernanda à rede de TV,

Vicente e Fernanda disseram que estavam acampando porque não conseguiram encontrar um hotel nas proximidades.

O casal está viajando pelo mundo de moto, documentando a jornada para quase 200 mil seguidores em uma conta conjunta no Instagram.

Eles publicaram um vídeo no perfil sobre o que aconteceu no ataque. Nas imagens, que não estão mais disponíveis, Vicente disse que sua boca foi “destruída” após ter sido agredido com seu capacete.

Fernanda disse que foi agredida e estuprada por sete homens e que eles também haviam sido roubados.

Em um novo vídeo, Vicente e Fernanda, que aparecem com arranhões nas faces, agradeceram seus seguidores no Instagram pelo apoio.

O Ministério de Relações Exteriores espanhol disse que estava enviando funcionários para a área e estavam em contato com autoridades, enquanto o do Brasil disse que vinha buscando contato com a cidadã brasileira através de sua embaixada em Nova Déli e que estava disponível para oferecer assistência.

O superintendente da polícia, Kherwar, disse no sábado que uma das pessoas detidas havia falado para as autoridades os nomes dos outros indivíduos envolvidos. Um laboratório de ciência forense estava ajudando no caso, disse ele.

A Índia tem um registro precário para segurança de mulheres, com mais de 31 mil estupros registrados em 2022.

O ataque espalhou revolta na Índia. Muitas mulheres compartilharam na mídia social suas experiências de violência sexual, assim como suas frustrações em relação a como lidar com a situação.

Fonte: News Sky

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