As chuvas que caíram sobre o Rio Grande do Sul desde a semana passada causaram o pior desastre climático da história local, tirando a vida de 83 pessoas, até o fim do dia de segunda-feira (6), horário de Brasília.
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Embora a intensidade da chuva tenha passado, 364 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas enchentes e inundações. Pelo menos 291 pessoas estão feridas e 111 desaparecidas, as quais continuam sendo procuradas, em uma luta contra o relógio.
Segundo informações da Defesa Civil, 129 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e 20 mil estão nos abrigos. O total da população afetada chega a 850,4 mil pessoas.
A infraestrutura continua comprometida em muitas dessas cidades, com cortes de energia elétrica e água. Faltam alimentos, água e os telefones celulares não podem ser carregados.
Em relação ao transporte, 102 trechos em 58 rodovias apresentavam bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes, conforme informações do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Por isso, há muitas cidadesainda isoladas.
O aeroporto de Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, está inundado e não há perspectiva de reabertura, ou seja, as operações estão todas suspensas. Os demais aeroportos, como “Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Ângelo estão operando, mas podem ser impactados pelas condições meteorológicas registradas em todo o estado”, informou a Agência Brasil.