Honda avança para cortar mão de obra na China

A ação é um exemplo de como montadoras japonesas estão respondendo a uma intensa competição de preços na China.

A Honda também está a caminho de reduzir dias de operações em fábrica no mês de junho (banco de imagens)

A Honda Motor está reduzindo sua força de trabalho de produção a tempo integral na China devido à queda nas vendas, com cerca de 1,7 mil empregados até agora terem concordado em deixar seus postos, soube o site Asia Nikkei.

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A GAC Honda Automobile, um empreendimento conjunto entre a Honda e a montadora estatal chinesa GAC Group, começou a buscar funcionários neste mês para deixar a companhia.

Os cerca de 1,7 mil trabalhadores equivalem a 14% do pessoal de produção no empreendimento.

A ação é um exemplo de como montadoras japonesas estão respondendo a uma intensa competição de preços na China, principalmente em veículos elétricos (VEs), visto que forças tradicionais como qualidade e eficiência de combustível não conduzem mais as vendas.

As vendas de veículos novos na China em abril caíram 22% no ano para a Honda, 27,3% para a Toyota Motor e 10,4% para a Nissan Motor.

A Honda espera vender 1,06 milhão de unidades no país no ano fiscal de 2024, queda de 13% das vendas do ano anterior e cerca de 40% menos do que sua alta recorde no ano fiscal de 2020.

A companhia também está a caminho de reduzir dias de operações em fábrica no mês de junho.

A BYD da China, a maior fabricante de VEs e de outros veículos de nova energia, cortou preços de mais de 10 modelos em fevereiro.

Outras montadoras chinesas seguiram a tendência, e a Tesla também decidiu reduzir preços de todos os 4 modelos que comercializa no país.

Fonte: Asia Nikkei

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Ouro valorizou 13 vezes em duas décadas: ainda continuará assim?

Publicado em 15 de maio de 2024, em Economia

Se tem ouro em casa, seja em barras ou em joias, pode comemorar. Houve uma grande valorização desse metal precioso no Japão.

Ouro em barras e em joias (PM)

Para quem reside no Japão há bastante tempo deve se lembrar que no ano 2000 a cotação do grama do ouro era de mil ienes. Comprar uma joia de ouro era muito fácil.

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No entanto, o cenário mudou completamente. Na segunda-feira (13), chegou a 13.090 ienes (já com imposto) o grama. Ou seja, a valorização foi de 13 vezes, muito superior a diversos investimentos. 

Então, fica a pergunta: o valor do ouro aumentará ou diminuirá no futuro?

Os especialistas analisam que o valor dele continuará a subir, dada a situação internacional instável e a possibilidade de perda de confiança no dólar devido aos resultados das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, mas a história não é tão simples.

Dois fatores em relação ao ouro

Existem dois fatores principais envolvidos. Um deles é o câmbio. O ouro é negociado em dólares americanos, portanto o preço do ouro no Japão inclui um fator cambial.

À taxa cambial atual, um grama custa 11,5 mil ienes, mas no cálculo para um câmbio de 120 ienes por dólar, o ouro custaria cerca de 9 mil ienes. Em outras palavras, mesmo que o valor do ouro não se altere durante algum tempo, uma ligeira valorização do iene poderá fazer com que o preço do ouro caia. É claro que o inverso também é verdadeiro.

Outro fator é a economia. Por exemplo, se um país atravessar uma recessão que provoque o estouro de uma bolha, isso poderia ter um impacto no preço do ouro.

Se houver uma recessão devido a uma quebra do mercado de ações, algumas pessoas ricas precisarão de dinheiro e, como o ouro pode ser rapidamente convertido em dinheiro, é possível que muitos decidam vender o seu metal precioso e o preço caia. Na verdade, caiu significativamente uma vez durante a crise por causa da falência dos Lehman Brothers.

Por outro lado, se um país em recessão decidir que prefere ouro a dólares, existe a possibilidade de o preço dele subir.  

Portanto, cabe a cada um decidir se vale a pena investir em ouro ou não.

Fonte: MBS

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