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Pesquisadores no Japão confirmam que teste de sangue prevê risco de Alzheimer

| Sociedade

As descobertas mais recentes aumentam esperanças de que a doença pode ser tratada se médicos puderem identificar pessoas que desenvolverão Alzheimer antes de seu surgimento.

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alzheimer 24 mai 2024 destaque

Análise científica da doença de Alzheimer no hospital (ilustrativa/banco de imagens)

Pesquisadores japoneses confirmaram uma maneira de prever o surgimento da doença de Alzheimer com alto grau de probabilidade, ao verificar se há no sangue a presença de um certo tipo de proteína incomum que causa a doença.

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Um grupo de pesquisadores na Universidade de Tóquio, incluindo o professor Takeshi Iwatsubo, publicou as descobertas no jornal médico Alzheimer’s Research & Therapy na quinta-feira (23).

O estudo mais recente aumenta esperanças de que se médicos puderem identificar com antecedência quem pode estar sob risco de desenvolver Alzheimer, ela pode ser tratada cedo.

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Sabe-se que quando pacientes desenvolvem Alzheimer, um certo tipo de proteína, chamada beta-amiloide, se acumula no cérebro bem antes do surgimento da doença.

Um exame por PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) também pode detectar a amiloide-beta, mas instalações médicas que podem conduzir tais verificações são limitadas, e o teste pode ser caro. A pesquisa da Universidade de Tóquio oferece um método de detecção alternativo através do uso de testes de sangue.

Os pesquisadores verificaram a proteína beta-amiloide em 474 pessoas que não tinham desenvolvido a doença e compararam os resultados de um exame PET e o de sangue.

Usando uma combinação de dois tipos de proteína (amiloide-beta e a proteína tau plasmática fosforilada ou p-tau271) os pesquisadores conseguiram detectar a quantidade de beta-amiloide presente no sangue com uma precisão de 90% ou mais.

Embora pesquisadores na Suécia já tenham publicado descobertas similares, o novo estudo mostra que o método funciona independentemente da etnia, disseram.

Em 2022 estimava-se que 4,4 milhões de pessoas no Japão tinham demência, com o número podendo aumentar para 6,6 milhões em 2060, de acordo com dados do governo.

Mais de 60% das pessoas que desenvolveram demência têm Alzheimer, mostram dados do Ministério da Saúde.

Em setembro, o ministério aprovou o uso do lecabemab, o primeiro medicamento que reduziu a evolução da doença de Alzheimer, desenvolvido pela farmacêutica japonesa Eisai e a empresa dos EUA Biogen.

Fonte: Japan Times


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