O governo da Tailândia anunciou mudanças abrangentes ao turismo no país.
O turismo é um condutor principal na segunda maior economia do Sudeste Asiático e uma grande fonte de empregos.
O país disse na terça-feira (28) que havia aprovado vistos com duração mais longa para turistas, estudantes pós-graduados e trabalhadores remotos, e melhores condições de visto para aposentados, em uma medida para impulsionar seu setor crucial, visto que a economia da nação enfrenta problemas.
Com início em junho, a Tailândia permitirá que viajantes de 93 países permaneçam por períodos de 60 dias, alta das 57 nações, enquanto mais serão elegíveis para vistos na chegada, disse o porta-voz do governo Chai Wacharonke aos repórteres.
Estudantes estrangeiros poderão ficar por mais 1 ano após a graduação, enquanto exigências de seguro para estrangeiros que buscam se aposentar na Tailândia serão relaxadas, acrescentou ele.
As novas medidas ocorrem como parte de um esforço para aumentar o número de visitantes, especialmente a partir de seus mercados principais e aqueles de rápido crescimento, ao estender limites de estada de 30 para 60 dias para vistos recebidos na chegada.
A validade dos chamados vistos de “nômade digitais” para autônomos, trabalhadores remotos, será estendida de 60 dias atualmente para 5 anos, com cada estada limitada a 180 dias.
A Tailândia registrou 14,3 milhões de turistas de janeiro a 26 de maio deste ano e está visando um recorde de 40 milhões de chegadas do exterior para o ano inteiro, com receitas de 3,5 trilhões de bahts (US$95,73 bilhões).
No ano de 2019, pré-pandemia, a Tailândia recebeu um recorde de 39,9 milhões de turistas, gerando 1,91 trilhão de bahts.
No início deste ano, a Tailândia fez um retorno em suas leis sobre maconha, apenas 2 anos após anunciá-las.
O primeiro-ministro Srettha Thavisin disse no início de maio que a maconha será relistada como narcótico até o fim de 2024, em uma virada notável para o país 2 anos após ele ter se tornado o primeiro na região a descriminalizar seu uso recreativo.
Fonte: The Independent