Mazda também sob investigação por fraude

Uma equipe enviada pelo MLIT está fazendo investigação in loco na montadora Mazda por causa da fraude.

Prédio da sede da Mazda, em Hiroshima (NHK)

A quinta e última montadora a ser visitada por fraude, pela equipe do Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão (MLIT), é a sede da Mazda, em Fuchu (Hiroshima), desde a tarde de segunda-feira (10), para investigação.

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As equipes do MLIT já realizaram inspeções in loco nas sedes da Toyota Motor, em 4 deste mês; no dia seguinte na Yamaha Motor, na Suzuki, no dia 6 e Honda na manhã de segunda-feira. 

Segundo a montadora Mazda, por ordem do MLIT são 2 modelos em produção que estão com a expedição suspensa desde 6 deste mês – Roadster RF e Mazda 2 – por ter sido reescrito o software de controle do motor durante os testes de potência. São cerca de 52 mil unidades.

Também são alvo Atenza, Axela e Atenza/Mazda 6 produzidos anteriormente, os quais já não estão mais em linha de produção. Ao testar os airbags durante os testes de colisão, foram acionados por um temporizador, embora fosse necessário confirmar que os airbags foram detectados automaticamente por um sensor.

Os modelos alvo da Mazda também não têm problema relacionado à segurança.

Por conta dessas fraudes de designação de modelos, a equipe do MLIT está ouvindo os executivos e conferindo os dados dos testes.

5 montadoras sob investigação (NHK)

Fontes: NHK e Home TV

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Falências mensais no Japão passam de mil pela 1ª vez em 11 anos

Publicado em 11 de junho de 2024, em Sociedade

Cerca de três quartos do número total eram de falências de empresas de pequenos porte onde as dívidas eram de menos de ¥100 milhões

O número anual está em curso para ultrapassar 10 mil falências pela primeira vez desde 2013 (ilustrativa/banco de imagens)

O número de falências corporativas no Japão para maio aumentou 42,9% ante o ano anterior totalizando 1.009, a primeira vez em 11 anos que as falências mensais excederam a marca de mil, visto que empresas endividadas enfrentam dificuldades para se recuperar da pandemia de coronavírus, disse uma empresa de pesquisa de crédito na segunda-feira (10).

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Com companhias enfrentando aumentos de preços, escassez de mão de obra e a necessidade de devolver o dinheiro emprestado durante a pandemia, o número anual está em curso para ultrapassar 10 mil pela primeira vez desde 2013, quando ele situou-se a 10.855, de acordo com a Tokyo Shoko Research Ltda.

Em maio, 67 das falências foram de companhias que pegaram empréstimos não cobertos por seguros e livre de juros fornecidos como parte da medida do governo para ajudar pequenas e médias empresas a continuarem no mercado em meio à pandemia.

O número ficou no mesmo nível do visto em março quando registrou uma alta de todos os tempos.

Falências atribuídas a preços elevados situaram-se 87, o número mais alto desde o surgimento da pandemia, mostrou a pesquisa.

Um iene desvalorizado também aumentou custos de matéria-prima e energia, deixando empresas de pequeno porte em uma situação difícil porque elas não podem mudar o custo dos preços suficientemente.

Todas as 10 indústrias viram aumento no número de falências em maio, com o setor de serviços registrando o maior número, com 327 casos, seguido pelo de consumo com 193.

Cerca de três quartos do número total eram de falências de empresas de pequenos porte onde as dívidas eram de menos de ¥100 milhões (US$637 mil).

Fonte: Mainichi

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