O crescente problema de casas abandonadas no Japão

De acordo com o Instituto de Pesquisa Nomura, a taxa de desocupação no Japão deve dobrar nos próximos 20 anos.

Casa abandonada coberta por vegetação no Japão (ilustrativa/banco de imagens)

O número de casas abandonadas no Japão alcançou uma alta recorde de aproximadamente 9 milhões devido a fatores como envelhecimento populacional e taxas de natalidade em declínio.

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A província de Wakayama, com uma taxa de desocupação de 21,2% e o distrito de Setagaya (Tóquio), que tem o maior número de casas abandonadas dentre municípios com 50 mil lares, foram foco de investigações recentes.

Localizada na parte sul da província de Wakayama, a cidade de Tanabe, é famosa pela sua produção de ameixas, mas agora enfrenta um problema crescente com casas abandonadas.

Uma associação de bairro local reportou recentemente uma casa abandonada com pilar quebrado, levando a uma inspeção imediata.

A casa térrea de madeira, de aproximadamente 46 metros quadrados, tinha um pilar quebrado e uma parede inclinada. Uma inspeção por drone revelou que metade do teto havia desabado.

Residentes nas proximidades manifestaram preocupação com a segurança de tais estruturas. O vice-presidente da associação de bairro, que também é dono de uma casa desocupada, relatou o problema.

A cidade entrou em contato com o dono da propriedade, que concordou em demolir a casa. Com subsídios municipais, a demolição começou em 6 dias.

Tais problemas com casas abandonadas são prevalentes a nível nacional

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações em abril, o número de casas abandonadas alcançou aproximadamente 9 milhões, uma alta recorde.

A taxa de desocupação de 21,2% da província de Wakayama é a mais alta no país. Em tais cidades regionais, o custo do terreno geralmente fica mais barato do que os de demolição, levando a propriedades abandonadas.

A cidade de Tanabe vem lidando com o problema desde 2017 ao oferecer orçamentos de custo de demolição gratuitos e fornecendo até ¥500 mil em subsídios para casas sob risco de colapso.

Adicionalmente, a cidade introduziu medidas únicas para utilizar terreno vago, como transformá-los em locais de jardins comunitários.

Um programa lançado em julho do ano passado permite que residente vizinhos adquiram terreno adjacente por uma taxa simbólica, facilitando a extensão de suas propriedades e garantindo segurança comunitária. O sistema foi utilizado 53 vezes até agora.

O problema de casas abandonadas não está confinado a áreas regionais

O distrito de Setagaya (Tóquio), áreas como o calmo bairro residencial perto do Parque Komazawa, tem partes onde casas abandonadas foram cobertas pela vegetação e estão dilapidadas.

Apesar de altos valores de propriedade, muitos donos preferem manter essas propriedades como patrimônios, atrasando decisões de vendê-las ou demoli-las.

O distrito de Setagaya recebeu aproximadamente 200 consultas anuais sobre casas abandonadas, levando a investigações detalhadas e medidas de segurança.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Nomura, a taxa de desocupação no Japão deve dobrar nos próximos 20 anos.

O distrito de Setagaya está focando em medidas preventivas e oferecendo suporte a proprietários para evitar que propriedades fiquem abandonadas.

Fonte: News on Japan, TBS

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Japão planeja permitir construção de novos reatores nucleares

Publicado em 17 de junho de 2024, em Sociedade

Desde o desastre de Fukushima em 2011, plantas nucleares ainda são um questão politicamente sensível no Japão.

A estratégia de energia revisada deve enquadrar a mudança como ‘substituição’ de plantas nucleares (ilustrativa/banco de imagens)

O Ministério da Economia do Japão está considerando permitir a expansão de plantas nucleares, visto que aquelas mais antigas estão sendo desmanteladas, de acordo com o jornal Asahi.

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A permissão provavelmente seria parte de revisões da estratégia de energia nacional do Japão, a qual é revisada a cada 3 anos, divulgou o site, sem dizer de onde ele obteve a informação.

A revisão deve incluir uma cláusula permitindo que companhias de energia que estão desmantelando plantas nucleares construam novos reatores em locais existentes, de acordo com o Asahi.

A estratégia de energia revisada deve enquadrar a mudança como “substituição” de plantas nucleares, e o número de plantas não aumentará, de acordo com o site.

Plantas nucleares ainda são um questão politicamente sensível no Japão após o desastre nuclear de Fukushima em 2011.

A versão atual da estratégia de energia nacional diz que o Japão reduzirá a dependência nuclear o tanto quanto possível.

O Japão prometeu cortar emissões de gás do efeito estufa em 46% até 2030, e se tornar livre de carbono até meados desse século.

Fonte: Straits Times

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