Uso de banco de leite humano cresce no Japão para ajudar bebês prematuros

Atualmente, há 3 bancos em Tóquio e na província de Aichi que esterilizam e congelam leite materno doado, e os enviam a hospitais mediante pedido.

Leite materno doado é usado para ajudar a prevenir doenças em bebês prematuros com órgãos subdesenvolvidos (ilustrativa/banco de imagens)

O uso de bancos de leite humano está aumentando no Japão para ajudar a prevenir doenças em bebês prematuros com órgãos subdesenvolvidos.

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Entretanto, aqueles que organizam bancos de leite estão enfrentando desafios em atender a crescente demanda devido a fundos insuficientes e funcionários, enquanto aumentar a conscientização é exigida para fazer crescer o número de doadoras, disseram especialistas.

Atualmente, há 3 bancos em Tóquio e na província de Aichi que esterilizam e congelam leite materno doado, e os enviam a hospitais mediante pedido.

O leite é preparado para bebês com peso inferior a 1,5Kg cujas mães ficaram doentes devido ao nascimento prematuro ou incapazes de produzir o suficiente.

O número de recebedores aumentou desde 2018, com 103 instituições médicas em 40 das 47 províncias do Japão tendo acesso ao serviço.

No ano fiscal de 2023, leite materno doado foi fornecido a 1.118 bebês, alta de 813 no ano anterior, enquanto estimados 5 mil bebês precisam dele a cada ano, de acordo com a Nippon Foundation, que opera 2 dos bancos de leite.

Katsumi Mizuno, professor de pediatria na Universidade Showa, que está promovendo o projeto do banco, diz que leite humano doado é mais eficaz em reduzir o risco de enterocolite necrosante do que a fórmula infantil.

Leite humano doado também pode reduzir o risco de retinopatia de prematuridade, quando vasos sanguíneos anormais crescem na retina, e doença crônica pulmonar, de acordo com Mizuno.

O Ministério da Saúde está considerando expandir o suporte para bancos de leite humano, mas o processo pode levar tempo, visto que a decisão sobre categorizar leite materno doado como alimento ou medicamento ainda não foi tomada, disseram especialistas.

Fonte: Japan Today

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Morte de 1,3 mil pessoas durante a peregrinação em Meca

Publicado em 24 de junho de 2024, em Notícias do Mundo

Lamentavelmente 1,3 mil peregrinos morreram durante a Grande Peregrinação, sendo que a maioria foi por insolação.

Filas intermináveis de peregrinos sob calor escaldante em Meca (ANN)

O governo da Arábia Saudita, no Oriente Médio, informou no domingo (23), que o número de mortes de peregrinos aumentou para mais de 1,3 mil pessoas, durante a Hajj, a Grande Peregrinação dos muçulmanos que visitam a cidade sagrada de Meca, situada em uma área desértica.

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Em 17 de junho a temperatura chegou a 51 graus Celsius e a grande maioria das vítimas foi por insolação e outras por causas diversas. A Hajj foi realizada entre 14 a 19 deste mês e o cálculo é que 1,8 milhão de pessoas foram a Meca, se deslocando de diversos países do Islã.

O ministro da Saúde da Arábia Saudita explicou que mais de 80% dos que morreram não tinham as licenças necessárias para a peregrinação e que a falta de utilização adequada de alojamento e transporte no calor intenso contribuiu para a morte. Ou seja, eram peregrinos “ilegais”, pois os com licença viajam em ônibus refrigerados e se hospedam em locais adequados. 

O governo do Egito anunciou que revogará a licença de 16 agências de turismo possivelmente envolvida em peregrinação ilegal. Os peregrinos irregulares não conseguem encontrar locais adequados para descansar e precisam caminhar durante longos períodos de tempo sob o sol escaldante. Calcula-se que cerca de 660 egípcios tenham morrido de insolação durante a peregrinação.

Peregrinos de outros países como Indonésia, Índia, Jordânia, Malásia e outros também foram vítimas fatais da insolação. Na Jordânia vários agentes de turismo foram presos e na Tunísia um ministro foi substituído.

A Hajj é uma das 5 obrigações dos muçulmanos, que devem fazer pelo menos uma vez na vida, desde que estejam saudáveis e tenham recursos financeiros para participar.

No passado, em 2015, estima-se que 2,4 mil pessoas morreram por terem caído sequencialmente um sobre o outro durante a oração

Como fica Meca no período da Hajj, a Grande Peregrinação (ANN)

Fontes: NHK, ANN, Mainichi e Sankei

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