Altamente venenoso, polvo-de-anéis-azuis é visto na costa de Kanto

Habitando originalmente os mares ao sul de Okinawa, devido aos efeitos do aquecimento global, ele foi visto recentemente perto da região Kanto.

Sua saliva contém veneno o qual dizem ser centenas de vezes mais potente do que o cianeto, e uma mordida pode ser fatal (ilustrativa/banco de imagens)

Com o aumento das temperaturas do mar, os habitats de vida marinha estão mudando, e algumas dessas alterações envolvem criaturas perigosas que exigem atenção.

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Uma dessas tais criaturas é o polvo-de-anéis-azuis, o qual tem veneno centenas de vezes mais potente do que o cianeto.

Com o feriado de verão se aproximando, o Departamento de Polícia de Tóquio está emitindo alertas.

Eles citam que, em alguns casos, encontros com o polvo podem ser fatais.

Quando tocado com uma vara, os padrões de leopardo do polvo se tornam mais evidentes.

De acordo com o Aquário de Shinagawa, esse é o momento quando o polvo pode atacar.

Sua saliva contém veneno o qual dizem ser centenas de vezes mais potente do que o cianeto, e uma mordida pode ser fatal.

Habitando originalmente os mares ao sul de Okinawa, devido aos efeitos do aquecimento global, ele foi visto recentemente perto da região Kanto.

O polvo-de-anéis-azuis é particularmente preocupante por causa de seu tamanho. Ele tem apenas 10cm, pequeno o suficiente para ser segurado por uma criança.

Um outro ponto problemático é sua habilidade de se camuflar com o que está a sua volta, como pedras e algas, fazendo com que as pessoas pisem nele facilmente sem querer.

No mar, é ainda mais difícil notar, então, usar sapatos de proteção pode ser um bom meio de precaução.

Com o feriado de verão se aproximando e as pessoas indo se divertir no mar, o Aquário de Shinagawa pede às pessoas que desfrutem de atividades marinhas ao ficarem longe e não tocarem nos polvos-de-anéis-azuis.

Fonte: News on Japan, ANN

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Agência da OMS classifica talco como ‘provavelmente cancerígeno’

Publicado em 8 de julho de 2024, em Notícias do Mundo

A maioria das pessoas está exposta ao mineral na forma de talco para bebê ou cosméticos, de acordo com a agência o câncer da OMS.

A maioria das pessoas está exposta ao talco na forma de talco para bebê ou cosméticos (ilustrativa/banco de imagens)

A agência do câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o talco em 5 de julho como “provavelmente cancerígeno” para humanos.

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Entretanto, um especialista externo alertou contra interpretar mal o anúncio como “prova concreta”.

A decisão foi baseada em “evidência limitada” de que o talco pode causar câncer de ovário em mulheres, “evidência suficiente” de que ele estava ligado a câncer em ratos, e “forte evidência mecanicista” de que ele apresenta sinais cancerígenos em células humanas, disse a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, sigla em inglês) da OMS.

O talco é um mineral que ocorre naturalmente e é minado em muitas partes do mundo, geralmente usado para produzir talco para bebê.

A maioria das pessoas está exposta ao mineral na forma de talco para bebê ou cosméticos, de acordo com a IARC.

Entretanto, a exposição mais significante ao talco ocorre quando ele está sendo extraído, processado ou usado para fabricar produtos, acrescentou.

A agência disse que havia vários estudos os quais mostraram consistentemente um aumento na taxa de câncer de ovário em mulheres que usaram talcos em suas áreas genitais.

Mas ela não pode descartar que o talco em alguns estudos estava contaminado com asbestos (amianto) que causa câncer.

Kevin McConway, estatístico na Universidade Aberta Britânica que não estava envolvido na pesquisa, alertou que para a avaliação da IARC, a “interpretação mais óbvia é na verdade enganosa”.

A agência está visando apenas “responder à pergunta sobre se a substância tem o potencial de causar câncer, sob certas condições que a IARC não especifica”, disse ele.

Visto que os estudos foram observacionais e sendo assim não podem provar causa, “não há uma prova concreta que o uso do talco cause qualquer risco de câncer aumentado”, acrescentou ele.

O anúncio ocorre poucas semanas após a farmacêutica dos EUA e gigante dos cosméticos Johnson & Jonhson ter concordado em pagar US$700 milhões para resolver alegações de que ela enganou clientes em relação à segurança de seus produtos à base de talco.

Fonte: Straits Times

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