Chinesa é homenageada por sacrificar sua vida para salvar família japonesa

A mulher, que trabalhava como assistente em um ônibus escolar japonês em Suzhou na China, foi esfaqueada várias vezes enquanto tentava conter o agressor.

Principais autoridades da cidade na província de Jiangsu, lar para muitos japoneses e instalações de produção, elogiaram seu heroísmo (ilustrativa/banco de imagens)

A cidade chinesa de Suzhou, perto de Xangai, homenageou Hu Youping com um certificado de “exemplo virtuoso e corajoso” na terça-feira (2) após ela ter morrido quando salvava uma mãe japonesa e seu filho em um ataque com faca na semana passada, divulgou a mídia do país.

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Principais autoridades da cidade na província de Jiangsu, lar para muitos japoneses e instalações de produção, elogiaram seu heroísmo em uma cerimônia.

Hu, que trabalhava como assistente em um ônibus escolar japonês, foi esfaqueada várias vezes enquanto tentava conter o agressor chinês, o qual também feriu a mãe e filho.

De acordo com o site online da Phoenix TV de Hong Kong, Hu,de 54 anos, residente de Suzhou, era conhecida como uma pessoa boa e cuidadosa dedicada à família.

Mães japonesas que moram ao longo da rota do ônibus escolar levaram flores até o ponto onde o ataque ocorreu. A escola japonesa também organizou uma cerimônia, de acordo com a reportagem.

Enquanto muitos elogiaram Hu pelas suas ações, alguns publicaram mensagens de assédio na mídia social, rotulando-a como “traidora” por tentar salvar os japoneses e enaltecendo o agressor pelos seu patriotismo, de acordo com o site Global Times, um tabloide afiliado ao Partido Comunista.

Várias plataformas na internet, incluindo as operadoras da Weibo, o equivalente ao X na China, e o Douyin, a versão chinesa do TikTok, começaram a controlar “comentários de ressentimento extremo que incitam o nacionalismo e propagação de ódio contra o Japão”, de acordo com a reportagem.

Fonte: Japan Today

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Comitê das Nações Unidas pede revisão da disposição da revogação do visto permanente ao Japão

Publicado em 3 de julho de 2024, em Notícias do Mundo

O Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial propôs ao governo japonês a abolição dessa disposição na lei.

Carta das Nações Unidas enviada ao governo do Japão (reprodução)

O Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial propôs uma emenda à Lei de Controle de Imigração e Refugiados, aprovada e promulgada pela sessão plenária da Câmara dos Conselheiros em 14 de junho, que inclui uma disposição que permite a revogação do visto de residência permanente ou simplesmente visto permanente aos estrangeiros, enviando uma carta ao governo japonês solicitando uma revisão ou medida de descomissionamento.

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“O Comitê está preocupado com as alegações acima mencionadas e com o impacto desproporcional que as alterações à Lei de Controle de Imigração e Reconhecimento de Refugiados poderiam ter sobre os direitos humanos dos não-cidadãos com o status de residência permanente que vivem no Japão, nomeadamente os direitos protegidos ao abrigo da Convenção Internacional Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial”, escreveu, datada 25 de junho.

A carta foi enviada no âmbito do procedimento de alerta precoce e ação urgente. 

Essa revisão aprovada, inclui que se um residente estrangeiro com visto permanente deixar de pagar intencionalmente os impostos ou for condenado à prisão, seu visto poderá ser revogado. 

Além disso, o não cumprimento das obrigações previstas na Lei de Controle de Imigração, como portar sempre o Zairyu Card, também resultará em cancelamento.

A carta buscou e registrou as estatísticas do Serviço de Imigração, mostrando que 891.569 residentes estrangeiros no Japão, até o fim de 2023, têm o visto permanente. São parte dos 26% dos não-cidadãos residentes no país.

Destacou ainda que muitas organizações que protegem os direitos dos não-cidadãos manifestaram a suas preocupações sobre os amplos fundamentos e as consequências drásticas que o projeto de lei introduz e seu impacto adverso sobre os residentes permanentes no Japão, incluindo quando esses não-cidadãos se tornam incapazes de pagar seus impostos devido a doença ou desemprego.

Pedido de resposta incluindo revisão ou abolição

Na carta enviada ao governo japonês, o Comitê das Nações Unidas solicitou uma resposta, incluindo informações sobre a revisão do projeto de lei de alteração da Lei de Controle de Imigração e medidas para abolição, a serem apresentadas até 2 de agosto. Ao final da carta, solicitou-se também a apresentação dos relatórios periódicos do 12.º ao 14.º período, que já ultrapassaram o prazo, desde janeiro de 2023.

As cartas baseadas nos “Procedimentos de Alerta Prévio e Emergência” do Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial foram enviadas ao governo japonês duas vezes em 2012. Desde então, o governo japonês apresentou respostas a ambas as cartas.

Caso queira ler a carta na íntegra, toque aqui e baixe o arquivo em PDF (em inglês).

Fontes: Huffington Post e divulgação das Nações Unidas

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