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Empresa ‘confina’ funcionário em sala escura para forçá-lo a se demitir

| Ásia

A empresa de jogos na China desafiou uma decisão do tribunal a qual dizia para a companhia compensar o ex-funcionário.

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sala escura china 15 jul 2024 destaque

A sala não tinha energia elétrica, mobiliada apenas com uma mesa e cadeira (ilustrativa/banco de imagens)

Uma empresa de jogos na China confinou um funcionário em uma “pequena sala escura” por 4 dias em uma tentativa de fazê-lo pedir as contas, espalhando uma batalha jurídica por direitos trabalhistas.

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A Guangzhou Duoyi Network desafiou uma decisão do tribunal a qual dizia para a companhia compensar o ex-funcionário, de acordo com o site SCMP.

Em meio a prolongadas negociações sobre sua demissão da subsidiária da Guangzhou na província de Sichuan, Liu Linzhu chegou ao trabalho em um dia no fim de 2022 e descobriu que ele não podia mais entrar no sistema ou usar seu passe de entrada.

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A companhia disse a Liu que ele havia sido solicitado a participar de um “treinamento” e o colocou em uma pequena sala em outro andar, distante de seu local de trabalho.

A sala não tinha energia elétrica e estava completamente escura, mobiliada apenas com uma mesa e cadeira.

Embora Liu pudesse sair da sala “livremente” nos 4 dias e ir para casa após o “trabalho”, ele não foi atribuído a nenhuma tarefa e seu celular foi confiscado, divulgou o The Post citando documentos do tribunal.

No quinto dia, a esposa de Liu foi à polícia. Com isso, a companhia emitiu um aviso oficial demitindo-o.

Para evitar pagar compensação, a companhia afirmou que Liu foi dispensado porque ele violou algumas políticas da companhia.

Em maio deste ano, um tribunal em Sichuan pediu à empresa que pagasse a Liu cerca de 380 mil yuans como compensação por maltratá-lo.

A companhia discordou abertamente com a decisão e publicou o documento completo do tribunal em sua conta na Weibo.

“Acreditamos que há muitos problemas com as leis trabalhistas as quais impedem severamente o desenvolvimento econômico e são arbitrariamente aplicadas por juízes que distorcem os fatos”, disse.

A companhia acusou Liu de visualizar imagens de pessoas nuas e navegar em sites não relacionados durante o horário de trabalho.

Liu argumentou que, como editor de arte de jogos, viu as imagens para propósitos de trabalho.

O tribunal concordou com ele.

Foi decidido que confinar Liu na “sala escura” era ilegal sob a lei de contrato trabalhista, a qual exige que empregadores ofereçam condições de trabalho apropriadas para funcionários, divulgou o The Post.

A companhia não fez mais comentários sobre o assunto.

Fonte: The Independent


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