A Meta, empresa gestora das redes sociais como Facebook, apresentou as contas para adolescentes do Instagram. “Limitar quem pode entrar em contato com os adolescentes e o conteúdo que eles veem, e ajudarão a garantir que o tempo deles seja bem aproveitado”, explicou.
Adolescentes menores de 16 anos precisarão da permissão dos pais para alterar qualquer uma das proteções integradas para serem menos rigorosas nas Contas dos Adolescentes.
Essas contas têm proteções integradas que limitam quem pode contatá-los e o conteúdo que eles veem, e também fornecem novas maneiras para os adolescentes explorarem seus interesses. E a entrada deles para essa conta será automática, informou a Meta.
As proteções das Contas dos Adolescentes foram criadas para atender às preocupações dos pais, incluindo com quem seus filhos menores estão falando online, o conteúdo que estão vendo e se seu tempo está sendo bem aproveitado. Essas proteções são ativadas automaticamente, e os pais decidem se os adolescentes menores de 16 anos podem alterar qualquer uma dessas configurações para serem menos rigorosas:
- Contas privadas
- Restrições de mensagens: os teens só poderão receber mensagens de pessoas que seguem ou com as quais estão conectados
- Restrições de conteúdo sensível: limita o tipo de conteúdo sensível (como o que mostra pessoas brigando ou promovendo procedimentos estéticos) que os adolescentes veem em lugares como Explorar e Reels
- Interações limitadas: os adolescentes só poderão ser marcados ou mencionados por pessoas que seguem. Será ativada a versão mais restritiva do recurso antibullying, e filtro para palavras ou frases ofensivas nos comentários
- Lembretes de limite de tempo: receberão notificação para sair do app após 60 minutos/dia
- Modo de suspensão ativado: entre 22h e 7h, as notificações serão silenciadas e com envio de respostas automáticas às mensagens diretas
Essa atualização deverá chegar primeiro aos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá, em 60 dias. Os demais países terão a atualização no começo de 2025.
Fontes: divulgação e CNN Japan