Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Mongólia (TASS)
Na terça-feira (3), no horário local, o presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khurelsukh, agradeceu a visita de Vladimir Putin pela visita iniciada no dia anterior.
No entanto, o presidente Putin não foi algemado, embora tenha uma ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), de cuja entidade a Mongólia é membro. É suspeito de crimes de guerra relacionados com a invasão da Ucrânia.
O descumprimento da ordem do TPI não tem punição a Mongólia mas existe a preocupação de que isso possa abrir um mau precedente de desrespeitar a ordem internacional.
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O presidente da Mongólia disse que a visita oficial fez parte da celebração do 85.º aniversário da vitória conjunta no rio Khalkhin Gol. Além disso, destacou que a Rússia é um dos principais parceiros econômicos.
Segundo a agência de notícias russa, a TASS, “A Mongólia demonstrou uma atitude cooperativa ao submeter um juiz ao TPI, mas desta vez parece ter ‘escolhido benefícios práticos’ (de acordo com uma fonte diplomática mongol). A Mongólia depende da Rússia para obter mais de 90% dos seus produtos petrolíferos e também compra eletricidade para satisfazer as suas necessidades”, destacou.
Putin já encerrou sua visita, informou a TASS, e segue para Vladivostok, onde participará do Fórum Econômico do Leste.
Fontes: Yomiuri e TASS
